O documentário da ativista Annie Leonard intitulado: "A História das Coisas", apresenta a trajetória dos objetos utilizados pelo mundo, além de expor o lado mais escuro do processo, como o descarte inapropriado desses utensílios, os quais foram adquiridos por fruto da alienação que influencia a adesão de novos objetos, como no caso dos eletrônicos, esses logo se tornam obsoletos, lançados ao lixo de forma inconsciente e causando diversos problemas ambientais. De modo idêntico  no Brasil grande parte da população é infelizmente a comprovação do que é exposto na obra, isso se deve ao consumismo exacerbado e à negligência estatal. Assim, faz-se necessária a tomada de medidas que amenizem essas adversidades.

Primeiramente, vale destacar que a aquisição e descarte de artefatos eletrônicos em curto período tornou-se algo comum, já que as mídias sociais induzem os indivíduos às compras de lançamentos novos em favor da  questão de acompanhar a nova era de atualizações tecnológicas. Sob o mesmo ponto de vista, o filósofo francês Lipovetsky caracteriza a sociedade atual como "hiperconsumista", pelo fato de consumir em demasiado produtos sem necessidade. Constata-se também que tais hábitos causam danos à natureza e consequentemente aos humanos como: alteração na qualidade dos solos e aumento do número de doenças. Afinal, urge, pois, combater tal entrave na nação tupiniquim.

Ademais, é imperioso frisar a displicência da máquina pública como perpetuadora das mazelas no corpo civil. Segundo o teórico Thomas Hobbes, é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Entretanto, na nação verde amarela é notável o descaso governamental, haja vista o abandono dos lixões a céu aberto e aterros sanitários para onde vão todos os resíduos dos cidadãos, provavelmente sem nenhuma separação dos materiais. Em suma, a gestão governamental não fiscaliza e não promove maneiras de amenizar a ocorrência desses fatores. Com efeito, essas questões  inviabilizam a efetivação do que foi pontuado por Hobbes, carecendo, pois, de intervenções.

Portanto, cabe ao governo em parceria com o  Ministério do Meio Ambiente  -órgão responsável pela preservação ambiental-  promover acesso à educação financeira, políticas públicas ambientais e investir verbas em estratégias sustentáveis. A fim de que a população aprenda a contornar a alienação, administrar com eficiência seus rendimentos, conscientemente, sem exageros e obviamente expandir as coletas seletivas, com a redução do entulho eletrônico, além de isolar os lixões e aterros sanitários irregulares. Feito isso, poder-se-á observar o país em progresso e o pensamento de Lipovetsky poderá ser refutado.

@jheromagnoli oiee Jhe, pode quando tiver um tempo corrigir e pontuar meu texto? ♡ @jheromagnoli