O artigo 5° da Constituição Federal de 1988, garante o direito pleno de qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desse direito, quanto à questão de evasão escolar, o que, além de grave, torna-se um problema institucional. Nesse contexto, é preciso que estratégias sejam aplicadas para reverter essa situação, que possui como causas: a formação familiar e a base educacional lacunar.
Dessa forma, convém ressaltar, a princípio, que a má formação familiar é um fator determinante para a persistência do problema. Segundo o filósofo inglês, Francis Bacon, o comportamento humano é contagioso, tornando-se enraizado à medida que se reproduz. Sob esse prisma, a problemática da evasão escolar apresenta-se como um pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu extermínio por forças externas, uma vez que o problema ocorre dentro dos lares brasileiros, estendendo-se por uma longa linha do tempo.
Outrossim, a base educacional lacunar ainda é um grande impasse para a resolução do problema. De acordo com Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo", cabe perfeitamente. Sob essa ótica, infere-se que a carência educacional é um fator para a continuidade da problemática, que vem ganhando proporções cada vez maiores, resultando no aumento do número de alunos evadidos da escola.
Portanto, para que a evasão escolar deixe de ser parte da realidade brasileira, medidas precisam ser tomadas. Para isso, cabe ao MEC, junto à escolas, promover campanhas e reuniões escolares, acerca da importância da permanecia e conclusão dos estudos, a fim de
combater o aumento do número de alunos desistentes das escolas. Assim, se consolidará uma sociedade justa e solidária, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.