A violência urbana no Brasil se tornou crescente no decorrer dos anos. Seja ela física ou verbal, a insegurança assola o cotidiano do cidadão de bem que se encontra cansado da escassez de uma medida efetiva de segurança. A justiça realizada pelas próprias mãos seria uma alternativa extrema a se considerar?
Primeiramente, é notável que a violência está cada vez mais presente no cotidiano urbano. Desde o início do processo de urbanização, devido a constante mudança do cenário econômico e social do Brasil e no mundo. Porém, esse crescimento de forma desordenada acarreta sérios problemas de superlotação, falta de moradias e saneamento básico, levando a uma vida precária, por vezes, invisível aos olhos da autoridade.
Ademais, a marginalização crescente devido a falta de oportunidades e apoio do poder público agrava ainda mais os índices de violência e delitos cometidos por essa minoria da população. Assim como também a ineficiência do setor de segurança em combater e garantir o bem-estar da sociedade.
Portanto, são necessárias medidas a fim de mitigar essa problemática. A educação de crianças a respeito de seus direitos e deveres, criar oportunidades para adolescentes e jovens a cursos dos quais possam ingressar ao mercado de trabalho, por meio da escola e poder público. Poder-se-á dar início a novas possibilidades de melhoria da qualidade de vida dessa parte marginalizada da população. Além do mais, segundo o filósofo italiano Benedetto Croce, a violência não é força, é fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.