Uma tragédia. Assima podemos adjetivar os recentes casos de violência contra crianças no Brasil. Casos estes, como o de Isabela Nardoni, o qual ganhou tanta repercussão no passado, possam ser tratados de forma rigorosa para que seja evitados.
A pandemia do corona vírus nos obrigou a viver em uma realidade diferente da qual estamos habituados. Como consequência, o maior convívio de crianças com seus responsáveis e familiares, por motivo da suspensão das aulas. Essa nova realidade gerou dados alarmantes que nos mostram como a violência contra crianças cresceu de forma preocupante durante o período de isolamento social.
O caso do menino Henry, garoto de 4 anos morto após uma série de agressões realizadas por seu padrasto, ganhou destaque nos veículos de comunicação do país. O que abre questionamento para a realidade violenta que tantas crianças vivem no atual cenário, e em como elas tem seus direitos garantidos por lei, infringidos de forma apavorante. Observamos dentre outras coisas que a temática apenas ganha reverberação quando não se pode mais evitar finais funesto.
Dessa forma, é imprescindível que órgãos como o Conselho Tutelar e Delegacia da Criança e do Adolescente, responsáveis por zelar pela segurança dessas crianças trabalhe em conjunto visando o propósito da criação de políticas públicas eficientes e projetos sociais de grande alcance a fins de proteger e prevenir casos fatídicos. Assim, auxiliando e acompanhando de perto a realidade de meninos e meninas sem voz para denunciar seus agressores, evitando outros casos como o de Henry.