Sob a perspectiva filosófica de Aristóteles, a base da sociedade é a justiça. Entretanto, no Brasil, a justiça ainda não é uma realidade, visto que, a violência contra mulher ainda persiste de forma complexa na sociedade brasileira. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos que emerge devido ao silenciamento e a insuficiência legislativa.
Primeiramente, é preciso salientar que a insuficiência legislativa é uma causa latente do problema. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os indivíduos tem direito ao bem estar social. No entanto, tal premissa não é verificada, no que tange a persistência da violência contra mulher na sociedade brasileira. Diante disso, urge colocar os direitos humanos em primeiro lugar, para a quebra da persistência violental.
Em segundo plano, outra configuração do problema é o silenciamento. Para Foucault, na sociedade pôs-moderna, muitos temas são silenciados, para que estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, nota-se, uma lacuna em torno da invisibilidade do problema, uma vez que, não é falado sobre a existência da persistência da violência contra mulher, a falta de conhecimento da população aumenta, tornando assim, a sua resolução mais dificultada.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso o Poder Público deveria investir na melhoria das leis que buscam garantir a proteção física, psicológica, moral e sexual das mulheres. Desse modo, o Poder Público, no que lhe concerne, poderia construir um "Projeto" para auxiliar as mulheres que sofrem de agressões verbais e não verbais. Tal ação, poderia ser divulgada através das mídias de massa, por meio de propagandas e anúncios em redes sociais, a fim de, quebrar-se a persistência da violência contra mulher na sociedade brasileira. A partir dessas ações, poderia ser consolidar um país melhor.