No ano de 1964 houve a censura da imprensa na ditadura militar, tanto cultural como política. Embora em sua maioria tenha terminado por volta de 1974, ainda se é passado muito “corretivo” nas “imperfeições”. Deste modo, é notável uma prerrogativa perante a imparcialidade inexistente dos telejornais brasileiros. Diante desta perspectiva, faz-se inevitável a busca pela neutralidade e justiça neste quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a falta de imparcialidade. Visto que, eles seriam os principais causadores do problema. Essa conjuntura, segundo as ideias de John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem dos direitos indispensáveis, como a virtude da justiça pura e neutra nos jornais, o que infelizmente não é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a falha no caráter dos representantes e da imprensa como impulsionador do problema no Brasil. Segundo Sérgio Abranches: “Nosso modelo político não está dando certo”. Diante de tal exposto, mostra a escassez de sabedoria para administrar uma nação e o quanto isto pode influenciar a sociedade de uma maneira ruim. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Constata-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que a imprensa, por intermédio de ações justas e válidas possa acolher a sociedade sendo verdadeira perante ela, a fim de que nossa pátria haja honestidade, imparcialidade e o “contrato social” seja respeitado. Assim, torna-se possível a construção de um país permeado pela efetivação dos elementos da Magna Carta.