A Constituição Federal de 1988 prevê em seu artigo sexto,o direito à igualdade como inerente a todo cidadão.Conquanto,tal direito não tem se manifestado com eficácia na prática quando se trata das pessoas LGBTs,visto que a violência e o preconceito contra elas está se elevando.Diante dessa perspectiva,faz-se imperiosa a análise de caminhos para combater essa discriminação,como a desconstrução do machismo cultural e da omissão do Estado.
Na série “Sex Education”,há um episódio em que Erick,um dos únicos meninos gays da escola,é agredido por Adam,personagem que vive em uma família patriarcal,com a homofobia “enraizada”.Sob essa ótica,vê-se a importância de desestruturar esse machismo,é um dos meios para que isso ocorra é através da educação,pois com conhecimento as pessoas passarão a ser mais empáticas e menos intolerantes.É perceptível,portanto,que tal cenário não deve perdurar.
Em 2017,o governo do presidente Michel Temer reduziu os repasses a políticas que defendem os cidadãos LGBTs da homofobia.Contudo,tal ação demonstra o desprezo e a omissão do Estado diante do combate à agressão contra essa minoria,assim dando lugar à perpetuação de atitudes preconceituosas.Dessa forma,não é razoável que o Governo se mantenha omisso,e sim crie recursos para intervir e combater esse problema.
Evidencia-se,portanto,que cabe às Instituições Escolares,em parceiros com os pais e a mídia nacional,realizar campanhas sobre a desconstrução do patriarcalismo cultural,-por meio de publicações vinculasse às mídias sociais-,a fim de repudiar discursos machistas e combater a violência contra os LGBTs.Por sua vez,o Governo Federal pode se tornar mais ativo na disputa contra o preconceito,por meio da criação de lei que promova punição para um dos mais graves problemas do Brasil:a homofobia,a fim de que casos de agressividade diminua,e quando houver sejam investigados.Se tais ações forem realizadas,a violência e o preconceito contra LGBTs serão combatidos.