Sabemos que somente ao ler as pessoas podem contemplar mundos e perspectivas diferentes e até mesmo inimagináveis de uma forma que o leitor possa, ao final de cada livro, ser capaz de adquirir novos conhecimentos e ideias. Sendo assim, podemos perceber a importância da leitura na construção integral da vida e exercício da cidadania de um indivíduo, bem como combater a ignorância e a manipulação. Nesse contexto surge uma dúvida oriunda de um fundo ruim: por que o brasileiro lê pouco?
Resultados obtidos pela pesquisa Retratos da Leitura, de 2015, apontam dados alarmantes: apenas 56% da população brasileira se enquadra como leitora (leu completo ou em partes um livro nos últimos 3 meses), sendo que 30% nunca leu um livro. Outro dado aterrorizante é que 67% dos leitores nunca possuíram nenhum tipo de incentivo, 11% receberam apoio de figuras femininas e 7¢ de professores. Para a maior autoridade do mundo nesse assunto, a Unesco, temos que só há leitura onde: ler é um hábito nacional, vem de casa e são formados novos leitores. Assim como a falta de incentivo podemos comentar sobre a influência da escola que força clássicos para adolescentes, lhes privando de desfrutar dos prazeres da leitura.
Sendo assim, a forma possível para aumentar a leitura é investir no incentivo ao ato, sem que ele seja forçado, para crianças e adolescentes. A leitura é uma forma de conhecimento e de educação, como dizia Imanuel Kant “Um homem é aquilo que a educação faz dele”.