O filme Por Lugares Incríveis retrata a vida de um jovem com um transtorno mental que faz com que ele perca o autocontrole e tenha acessos de raiva. Devido a isso, esse rapaz sofre severo preconceito por parte de seus colegas de classe. Essa é a realidade sofrida por muitos brasileiros com doenças mentais, que são chamados de "loucos", apesar de não terem controle sobre isso.
Em primeiro lugar é válido destacar que, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, logo, essa ignorância a respeito de transtornos psicológicos, é consequência da falta de disseminação de informação sobre as mesmas, isso faz com que a maior parte da sociedade trate com desrespeito o indivíduo esquizo, levando-o a se envergonhar de sua condição e se afastar, não somente do corpo social como um todo, mas também do tratamento adequado.
Além disso, pode-se lembrar que, a carência de profissionais preparados e acompanhamento de fácil acesso, gratuito e de qualidade na área da psicologia, desincentiva cada vez mais a população a se cuidar, passando a ignorar o assunto e tratá-lo como "problema de gente rica". Essa falta de atenção é extremamente perigosa, pois pode agravar a situação.
Com esse desrespeito e desatenção, os índices de suicídio tem crescido cada vez mais em nosso país, bem como o apagamento das pessoas mentalmente abaladas.
Portanto, cabe ao Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Educação, distribuir conhecimento sobre diversas doenças mentais e criar programas de apoio psicológico, como o CVV, usando os meios de comunicação e entretenimento, como aplicativos de celular e televisão. Para que assim possamos extinguir esse estigma e sermos uma nação mais aberta, empática e respeitosa.