De acordo com o conceito de saúde, ela não é somente a ausência de doença, mas é um completo bem-estar físico, mental e social. No cenário brasileiro atual, cerca de 12 milhões de pessoas possuem depressão e 9,3% ansiedade. Desse modo, é preciso que estratégias sejam criadas para alterar essa situação, que inclui, falta de informação e negligência governamental.


Em primeiro plano, é necessário atentar para falta de informação presente na questão. Segundo o filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é resultado da educação que teve”, nesse sentido, observa-se que a população brasileira possuem desinformação sobre doenças mentais e sua gravidade, grande parte das pessoas não consegue identificar parentes e/ou amigos que possuem depressão e sinais de ansiedade, ou ignoram a realidade dos fatos, por acreditarem que esses problemas não existem. A desinformação intensifica o processo de não cura dessas doenças.


Em segunda análise, a negligência governamental, apresenta-se como outro fator que influencia no estigma associado às doenças mentais. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política tem como principal função promover e preservar o bem-estar da sociedade. Desse modo, o cenário atual mostra se justamente o contrário, pois a falta de promoção à saúde mental causa o aumento da taxa de doenças mentais e o preconceito da população para abordar o assunto.


Conclui-se, portanto, que intervenções sejam aplicadas para solucionar o problema. O Ministério da educação em parceria com o Ministério da saúde, por meio das mídias, divulgando na televisão e nas redes sociais, devem apresentar um conteúdo educativo associado as doenças mentais, em horários estratégicos ao longo do dia, com a finalidade de alcançar o maior público possível, para a população obter o maior conhecimento sobre o assunto. Com essa estratégia, podemos acabar com o preconceito e a desinformação da sociedade.