Desde o século XIX o governo negligencia o tratamento psíquico no Brasil. Prova disso, foi a Colônia de Barbacena, onde pessoas com doenças mentais, ladrões, opositores políticos e leprosos eram confinados e submetidos a trabalhos forçados em condições degradantes de sobrevivência. Hoje, graças à luta anti-manicomial e avanços nos direitos humanos, temos terapias adequados nos Centros de Atenção Psicossocial do SUS (CAPS) em vez de hospícios e o chamado Holocausto Brasileiro ficou no passado. Mas será que superamos todos esses estigmas ligados aos cidadãos com mentes não saudáveis?
Segundo "A História da Loucura" do sociólogo Michel Foucalt, a "loucura" deixou de ser pecado e finalmente foi tratada como doença a partir da Era Moderna, porém é carregada de um peso extremamente negativo. Hoje, pessoas que sofrem de patologias psíquicas como Depressão e Esquizofrenia além de taxadas de "loucas" (termo pejorativo) muitas vezes são socialmente e economicamente marginalizadas, excluídas dos ciclos de amigos e do mercado de trabalho. E para, infelizmente, agravar o problema, as redes sociais promovem constantemente a imagem de vida perfeita, reforçando ainda mais o senso de "anormalidade".
Portanto, é evidente que saúde mental brasileira está longe do ideal nos âmbitos políticos e sociais. Para revertermos esse cenário, é necessário que o Ministério da Saúde amplie o atendimento dos CAPS, contratando mais psiquiátras, psicólogos e outros profissionais para alcançar mais pacientes em mais locais. Ao passo que, a Escola e a Família promovam conferências em ciclos de palestras e debates com especialistas, a fim de conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde mental e o correto uso das redes sociais. Assim, teremos um país menos preconceituoso, mentes mais sãs e menos estranhos no ninho.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada