No que se refere ao racismo e discriminação social, o Brasil é um dos países
com as maiores taxas de intolerância. Desse modo, percebemos que o problema
não é só local mas também global, o que ocasiona em movimentos de manifestação
e problemas como violência e injustiça.
Certamente, países com a abolição da escravidão tardia, tendem a
apresentar mais problemas referentes a isso, como é o caso dos Estados Unidos e
Brasil. Por conta de seu recente passado histórico, nesses países, pessoas não só
negras mas também aquelas que pertencem a uma baixa classe social, precisam se
esforçar o dobro para terem um bom emprego, uma escola, uma boa vida, e muitas
vezes acabam nem conseguindo. Isso se comprova nas taxas de desemprego, na
qual a de pessoas carentes é cerca de 5,2 vezes maior do que a de pessoas de alta
classe, segundo uma pesquisa do Ipea no Brasil.
Além disso, a violência também é um problema preocupante, recentemente
vemos diversos casos sendo expostos nos noticiários e nas redes sociais. Porém
não é o caso de que a violência contra negros tenha aumentado, a diferença entre
antes, é que agora elas passaram a serem filmadas, como é o caso de George
Floyde nos EUA, o de João Alberto no Brasil, entre diversos outros acontecimentos.
Esses ocorridos têm gerado um sentimento de repúdio nas pessoas, o que acabou
por gerar o movimento “vidas negras importam”.
Dessa forma, percebe-se que há uma falha nas políticas educacionais do
Estado, as quais deveriam fornecer equidade e oportunidade de estudo a todos,
como uma solução para as altas taxas de desemprego. Além do mais, deve-se
enfatizar a importância da igualdade social e racial, tanto na formação de novos
cidadãos quanto na proposta de campanhas educacionais.