Em primeiro plano, o analfabetismo funcional é um grande desestimulante da literacia familiar. Isso começa já no período escolar, o documentário “Pro dia nascer feliz” por exemplo, expõe a disparidade das escolas privadas e públicas no Brasil, em que os alunos de ensino público se deparam com uma escola sucateada e com pedagogia de “ensino bancário”, termo criado pelo pedagogo Paulo Freire, que segundo ele, não desenvolve o senso crítico e reflexivo dos estudantes. Desse modo, uma escola disfuncional, aumenta o número de analfabetos funcionais, os quais concluem o ensino básico ainda com dificuldades cognitivas, o que impede assim, a leitura de modo fluente e, portanto, podem torná-los incapazes também de criar o costume da literacia no futuro.
Em segundo plano, a falta de hábito de leitura do brasileiro dificulta a literacia, devido à continuidade de um legado histórico que se deu a partir da colonização e a transferência da cultura europeia. Pois, enquanto a burguesia se ocupava com a leitura, a maioria da população estava sujeita ao trabalho árduo diário. Embora exista uma distância temporal, o hábito de leitura permaneceu, sobretudo, na classe média-alta brasileira, em contrapartida, muitas famílias têm dificuldade de dar importância para leitura, já que precisam se preocupar em garantir sustento básico. Desse modo, ajuda governamental é essencial para que percebam a importância de ler, ainda que em meio a dificuldade, visto que é através dela que se garante a cidadania e se pode transformar a realidade vivida.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para melhorar o ensino e ampliar os leitores em busca de efetivar a literacia familiar. Diante disso, o Governo Federal deve priorizar as pautas educativas, através de mais investimentos e melhorias pedagógicas nas escolas com baixo desempenho, visando assim acelerar uma mudança estrutural do ensino público nacional. Inclusive, o Ministério da Educação deve estimular o hábito da leitura entre jovens e adultos numa proposta de campanha “Ler é Transformar”, em conjunto do projeto “Conta para mim”. Divulgando-a por meio das principais mídias televisivas e redes sociais, abordando o potencial da leitura para cidadania e futuro das crianças. A partir disso, será possível, contribuir com mais leitores individuais e, consequentemente, na prática de literacia familiar no cotidiano dos brasileiros.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada