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Por francis
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#2684
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Alimentação irregular e obesidade no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Paola Flores, que pede frango frito em um restaurante de comida rápida na capital da Colômbia, é um dos milhões de latino-americanos que lutam com a obesidade, uma epidemia que castiga a região mais duramente do que outras áreas em desenvolvimento no mundo. Mais de 56% dos adultos latino-americanos estão acima do peso ou obesos, em comparação com uma média mundial de 34%, de acordo com um relatório do Instituto de Desenvolvimento do Exterior, divulgado no ano passado.
O problema crescente costuma afetar principalmente os mais pobres na sociedade, e traz o risco de sobrecarregar os sistemas de saúde pública da América Latina e reduzir os ganhos econômicos no longo prazo, dizem os especialistas.

Desde 1991, o número de pessoas que passam fome na América Latina caiu quase pela metade, de 68,5 milhões para 37 milhões em dezembro. Embora a região seja a única que está no caminho certo para atingir as metas da ONU sobre a redução da fome até 2015, muito menos atenção tem sido dada ao combate à obesidade.
Na década passada, as economias de rápido crescimento impulsionadas pela expansão no consumo de matérias-primas, incluindo o México, Colômbia e Brasil, têm visto uma classe média em ascensão com um gosto por alimentos processados que são mais ricos em sal, açúcar e gordura. Benefícios em forma de transferências monetárias, adotados por alguns dos governos de esquerda da região, particularmente o Brasil, fazem com que as pessoas tenham mais dinheiro para gastar com comida. Os governos e os programas de nutrição agora precisam se concentrar em garantir que as pessoas comprem mais alimentos ricos em fibras e proteínas, tais como frutas e legumes, disseram autoridades da ONU.
A obesidade é a doença crônica que mais cresce, matando 2,8 milhões de adultos a cada ano. Condições relacionadas com a obesidade, incluindo diabetes e doenças do coração, agora causam mais mortes do que a fome, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

“A rápida elevação dos índices de obesidade na América Latina e no mundo traz enormes desafios sociais e coloca um grande fardo sobre os indivíduos afetados, bem como a economia e os sistemas de saúde pública no mundo”, disse Florencia Vasta, especialista na Aliança Mundial para Melhor Nutrição. Costa Rica, Uruguai e Colômbia introduziram medidas para promover a alimentação saudável nas escolas, enquanto o Equador adotou controles na rotulagem de alimentos.
Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/america-latina-enfrenta-epidemia-de-obesidade-apos-luta-contra-fome.html

TEXTO II
A cada cinco brasileiros, um está obeso. Mais da metade da população está acima do peso. O país que até pouco tempo lutava para combater a fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Por que a balança virou?
Indicadores apresentados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostram que, nos últimos 10 anos, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no período.
Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), com base em entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil atribuem o aumento de peso dos brasileiros a fatores econômicos e culturais, mas também genéticos e hormonais.
A endocrinologista Marcela Ferrão também atribui a baixa qualidade do sono como um dos fatores para o aumento da obesidade. Segundo ela, a sociedade acelerada e conectada faz com que as pessoas não tenham horário para dormir.
“À noite, a serotonina, que é o hormônio do humor, se converte em melatonina, responsável pelo sono reparador. Nesse estágio do sono, as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada”, explica.
Mas não tem sido fácil chegar a esse estágio do sono quando a tensão e o estresse estão cada vez mais intensos, a pessoa não consegue desligar o celular e acorda várias vezes durante a noite. “Isso gera desequilíbrio hormonal e faz com que a pessoa acorde ainda mais cansada”, conclui Ferrão.
Um último ponto destacado pelos especialistas para o aumento da obesidade no Brasil é a falta de acesso a uma dieta diversificada, o que depende menos de poder aquisitivo do que de educação alimentar.
Nesse sentido, o Guia Alimentar para a População Brasileira se destaca entre as políticas do Ministério da Saúde para enfrentar a obesidade. A publicação oferece recomendações sobre alimentação saudável e consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, mas vai além: coloca a hora da refeição no centro de uma discussão sobre convivência familiar e gestão do tempo.
“Os alimentos ultraprocessados são muito consumidos pela população jovem porque são práticos. Outro problema é o comportamento alimentar. É muito comum as pessoas comerem rápido, sozinhas e com celular na mão. Estudos mostram que comendo com família ou amigos, a pessoa presta mais atenção no que está comendo”, diz a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa de Oliveira.
O crescimento da obesidade é um dos fatores que podem ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que pioram a condição de vida do brasileiro e podem até levar à morte.
O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016 e o de hipertensão de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016, conforme a Vigitel. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.
“A obesidade é a mãe das doenças metabólicas. Além da diabetes, que apresenta mais de 20 fatores de comorbidade (doenças ou condições associadas), obesos infartam mais e até câncer é mais prevalente em pessoas acima do peso”, destaca o diretor do Centro de Obesidade da PUCRS, Cláudio Mottin.
Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/por-que-ha-uma-explosao-de-obesidade-no-brasil.ghtml

Experimente corrigir uma redação para ver como você aprenderá MUITO mais...
Por lemilak
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#62363
Seo tema é ma alimentação e obesidade e levando em conta que a má alimentação pode levar a obesidade como a outros problemas de saúde, estaria errado eu falar apenas sobre a a má alimentação?
estou com medo de ir apenas para o lado de obesidade ou a apenas má alimentação e correr o risco de perder nota na C2.
Outra questão é os textos motivadores, eles falam bastante sobre a questão da desigualdade como fonte problema. Mas se eu colocar como fonte do problema a questão de falta de conhecimento sobre alimentação adequada e de falta de acesso a um tratamento multidiciplinar de saúde com psicologos, medicos e nutri e essas coisas.... eu estaria fugindo do tema?
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Por Cesaruwhw
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#74979
Os brasileiros tinham o costume de comer um prato cheio de comida antes da pandemia. Porém com a chegada da pandemia no Brasil os alimentos ficaram mais caros. Acarretando as pessoas procurarem outras alternativas para se alimentarem. No documentário “Muito além do peso” em que se trata da obesidade infantil que se espalha pelo país.
No documentário indaga de quem é o problema, que é uma questão de saúde pública, como o preço dos alimentos que mais consumidos estão subindo, como arroz, feijão e carne. As pessoas optam em buscar comidas mais gordurosas, hambúrguer, batata frita e pizza. Com isso os indivíduos vão ficando mais obesos. Isso traz diversos problemas, doenças cardiovasculares, renais, câncer e inflamação no cérebro. Porém tem outros métodos de ter uma saúde nutricional mais saudável, consumindo frutas, legumes e entre outros.
De acordo com o site Núcleo de Pesquisa Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo a população passou a consumir legumes de 87,7% para 89,1%, frutas de 78,3% para 81,8% e leguminosas de 53,5% para 55,3% com a estimativa de 2020. É importante comer frutas e verduras porque previne doenças, fortalece o sistema imunológico e ajuda a prevenir os sintomas do coronavírus.
Diante dessa situação é necessário que o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul, realize projetos, por meio de parcerias financeiras com o Ifood, em que sejam transmitidos, gratuitamente, comidas saudáveis, a cada semana, nas regiões mais carentes do país, objetivando ampliar o acesso da população necessitada a essa comida. Dessa maneira, a sociedade brasileira terá mais acesso à alimentação saudável.
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Por andreborgesz
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#89178
Marquês de Maricá, grande filósofo brasileiro, defende que " a má educação consiste especialmente nos maus exemplos". Sob esse viés, na sociedade contemporânea, a alimentação irregular e obesidade no Brasil, torna-se um entrave fortemente presente, devido, majoritariamente, a omissão governamental e as influencias midiáticas, como fatores principais pela perpetuação dessa conjuntura no atual cenário brasileiro.
Primeiramente, é relevante destacar a negligência da máquina pública, visto que, não proporciona projetos socioeducacionais, com a finalidade de conscientizar e orientar os cidadãos sobre como os impactos de uma refeição inadequada pode acarretar riscos a saúde da população. Ademais, conforme o filósofo inglês, Thomas Hobbes, em seu contrato social, é dever do Estado assegurar o bem-estar coletivo, pois, se as autoridades intervirem diante desse empecilho, as consequências podem ser atenuadas.
Paralelamente, é imperioso mencionar a persuasão estipulada das plataformas digitais a frente desse imbróglio, ou seja, com o desenvolvimento tecnológico, o acesso às propagandas e anúncios na internet está cada vez mais crescente, tanto que, levam a muitos indivíduos a consumirem, até mesmo, de modo exagerado. Além disso, segundo o sociólogo alemão, Karl Marx, " o capitalismo prioriza o lucro em detrimento de valores", isso posto, é cabível revelar muitas empresas digitais consideram o faturamento ao invés da qualidade vital do tecido social.
Infere-se, portando, que medidas sejam tomadas, com o fito de mitigar o impasse tematizado. Logo, cabe ao Ministério da Educação, órgão do governo federal, em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolver ações que visam condicionar melhorias perante ao âmbito coletivo, por meio de campanhas publicitárias em veículos da mídia, dinâmicas palestras pedagógicas entre nutricionistas nas redes de ensino e centros públicos, com intuito de fortalecer a conscientização da nação verde-amarela, e assim estimular os bons exemplos através de uma educação efetiva.
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