Em 1978 foi criado o primeiro curso EAD, na cidade de Boston nos Estados Unidos. Tal modalidade de ensino representa um novo padrão de comportamento social consequente à Terceira Revolução Industrial, onde progressivamente os indivíduos acrescem suas interações virtuais. Todavia, é eminente, que no Brasil contemporâneo segundo o Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), no ano de 2019, 30% da população brasileira não possuía acesso a internet; fato decorrente da desigualdade social.
Em primeiro lugar, faz-se necessário destacar a importância da educação na transformação da sociedade e sua contribuição para o decrescimento da desigualdade social. Segundo o economista William Arthur Lewis "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido", salientando que os indivíduos que dispõe de seu acesso contribuem para a modificação da sociedade.
Consequente a Terceira Revolução Industrial, as modalidades de ensino remoto e educação a distância foram implementadas, substituindo o modelo de ensino e educação presencial. Logo, em ambas, não é necessário o deslocamento dos indivíduos até o local de ensino em presença.
Contudo, as modalidades vigentes, exigem acesso às ferramentas de tecnologia digital e de comunicação, o que torna sua admissão árdua e complexa para a população desprovida de renda.
Portanto, cabe as ONGs, ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e ao Ministério da Educação, promover o acesso à educação a distância e ao ensino remoto, por meio do desenvolvimento de centros comunitários de tecnologia que detenham ferramentas digitais, bem como uma eficaz infraestrutura das redes de comunicação, a fim de que toda a população, principalmente a desprovida de renda, usufrua de seus direitos. Espera-se com essa medida uma Educação mais acessível, eficaz e igualitária.