todos os cidadãos o direito à liberdade de expressão e ao bem-estar social. Conquanto, do
mesmo modo que o indivíduo pode expressar suas opiniões, ele também encontra-se
exposto às opiniões alheias. Nessa perspectiva, de modo que o Estado nos permita o direito
à expressão, é necessários limites, o qual é denominado de politicamente correto.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando
a 15° posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema
público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse
contraste é claramente refletido no modo como alguns indivíduos expressam suas opiniões.
Segundo levantamento da Safernet, ONG com a missão de defender e promover os direitos
humanos na Internet, durante a pandemia houve um crescimento de 5.000% nas denúncias
de crimes de ódio, sejam elas denúncias de racismo, violência contra a mulher ou
intolerância religiosa. Diante do exposto, é inadmissível que a sociedade aceite tamanha
negligência do poder público.
Faz-se mister, ainda, salientar o poder da linguagem como impulsionador do problema. De
acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de
exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento ,
observa-se que o modo como se utiliza da linguagem pode incentivar catástrofes, como as
palavras de Adolf Hitler, ou promover conquistas históricas, como os discursos de Martin
Luther King.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que
visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Governo em parceria
com o Ministério da Educação (MEC) e em consonância com ONG's que atuam nesse
setor, desenvolva aulas lúdicas e informativas nas escolas, por meio de debates sobre a
liberdade de expressão, explicando como assegurar e utilizar desse direito. Além disso,
cabe a União, também, corrigir posturas que se tenham vestígios de preconceito e de ódio,
formando, assim, uma sociedade ativa e que expresse sua opinião, contudo, respeitando o
próximo.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada