Segundo Dalai Lama, monge budista tibetano “o amor e a compaixão são necessidades, não luxo. sem eles a humanidade não pode sobreviver”. Essa concepção está em engajada no princípio da humanização, que significa tornar Benévolo ou ameno, por isso, o conceito de humanização precisa estar impregnado na sociedade, principalmente na área científica para que a humanidade caminhe em rumo promissor ao invés de catastrófico.
É de conhecimento geral que a ciência avança constantemente em todas as áreas do conhecimento e sempre está a fazer novas descobertas, que vão de teses puramente teóricas a experimentos como os das células tronco. Apesar dos aspectos positivos e dos bons resultados, deve-se sempre indagar até que ponto a ciência é capaz de ir, sem se preocupar com a ética e a valorização da vida humana enquanto uma responsabilidade social.
De acordo com o físico teórico estadunidense Michio kaku, a ciência é uma espada de dois gumes, uma parte da espada poderia reduzir a pobreza, as doenças e trazer mais democracia, mas o outro lado da espada poderia reduzir a humanidade as forças da escuridão, ou seja, se a ciência não respeitar a integridade do ser humano e sua sensibilidade, reduzindo o ser a “mero” objeto de estudo, ultrapassando os limites, desrespeitando os direitos humanos, se terá como fruto uma sociedade insensível e desumana, reduzida a experiências e desprovida de benevolência.
Em virtude do raciocínio exposto, evidencia-se que a ciência precisa ser guiada pela benevolência ao ser humano, sem deixar seu rigor e objetividade, por isso é necessário que as grandes empresas como a Financiadora de Estudos e Projetos ( FINEP) que financiam os estudos científicos se comprometam em proteger a dignidade humana fiscalizando frequentemente e rigorosamente as pesquisas e os experimentos que estão sendo desenvolvidas e semanalmente sejam elaborados relatórios que descrevam os resultados de forma minuciosa explicando se os métodos respeitam o ser humano, é também necessário que o poder legislativo crie uma lei que puna severamente os indivíduos que usam irresponsavelmente a ciência para ferir a integralidade do ser, fugindo da ética inerente a profissão, com reclusão ou prestação de serviços comunitários a depender do grau de infração.