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Por Mendx
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#45059
No livro "Cacau", de Jorge Amado, o trabalho escravo da classe proletária mostra que a escravidão se modernizou no Brasil. Assim, os trabalhadores em "cacau" têm sua mão de obra explorada somente em troca de moradia em condições precárias e má alimentação, além de não receberem seus devidos salários. No atual cenário brasileiro, há realidades semelhantes, mesmo sendo proibida por lei, está prática ainda existe no Brasil, embora não haja mais o tronco, a posse do ser humano, nem grilhões para acorrentar o trabalhador. Hoje, os explordores usam a falta de educação e a pobreza para acorrentar suas vítimas. Nesse sentido, confirma-se que este crime persiste desde o descobrimento do país, e sua raiz é a falta de conhecimento que muitos têm em relação aos seus direitos.

Em primeiro lugar, é preciso destacar que a escravidão é uma prática que existe, no Brasil, desde a década de 1500 e tem se modernizado. De acordo com "Brasil Escola", a escravidão iniciou-se nas terras brasileiras desde, aproximadamente, 1530 e sempre mostrou-se perversa, cujas consequências ainda são sentidas atualmente. Desse modo, é possível perceber que mesmo com sua abolição em 1888, esta prática modernizou-se e continua aprisionado muitos dos que estão à margem da sociedade, tanto porque sempre há quem não conheça os seus direitos, como porque há os que são a favor, como prova disso, em "cartas a favor da escravidão", o escritor José de Alencar defende politicamente a mão de obra escrava no Brasil. Então, fica claro que tal persistência é resultado de um país que possui uma classe privilegiada, onde certa parcela desta, assim como Alencar, não enxerga a escravidão como desumana, e menos ainda ainda como criminosa, e por este motivo continuam a defendê-la. Assim, entende-se que o trabalho escravo contemporâneo persistente mesmo após a sua abolição e que ele tem se modernizado, explorando as classes mais pobres de forma mascarada.

Em segundo lugar, vê-se que o trabalho análogo ao de escravo ainda existe porque as vítimas deste ainda não conhecem, de fato, os seus direitos. De acordo com um estudo desenvolvido pela Boa Vista SCPC, apenas 7% da população brasileira conhece efetivamente seus direitos e deveres. Isso esclarece que, a causa da persistência deste crime se deve a tal fato. Com isso, muitos se submetem a condições de trabalho precárias, assim como em Cacau, onde os trabalhadores da zona cacaueira do Sul da Bahia aceitavam trabalhar exaustivamente e sem direito a descanso, folga e nem mesmo salário, pois a forma de pagamento destes era apenas um saldo para ser usado nas próprias fazendas. De igual modo, ainda há quem trabalhe sem receber adequadamente e, consequentemente, sem ter sua carteira assinada, para que possa usufruir de seus benefícios garantidos por lei. Assim, percebe-se que o não conhecimento é a principal arma que os exploradores têm para perpetuar a escravidão no país.

Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar esta problemática que fere a dignidade humana. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, que detém a função de executar leis, intensificar a fiscalização do trabalho, principalmente nas zonas rurais por serem mais propícias e frequentes a esta condição de trabalho. Isso deve ser realizado por meio da contratação de mais servidores, que devem ser qualificado e discretos, afinal, é importante que o explorador da mão de obra não tome conhecimento da investigação antes do momento adequado, caso contrário, é provável que ele contorne a situação e fique impune. Dessa forma, o intuito é localizar o maior número possível casos, para regularizar a situação das vítimas. De tal modo, a realidade denunciada em "cacau" será cada vez menos o retrato da relação entre empregador e empregado no Brasil.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 188

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 192

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 192

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por Mendx
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#45061
[/mention], @jherodrigues se puder, por favor, corrija minha redação. Obrigada! :D
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Por jheromagnoli
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#45064
@Mendx, claroo :D Achei sua redação grande, coube tudo na folha do enem? :o

No livro "Cacau", de Jorge Amado, o trabalho escravo da classe proletária mostra que a escravidão se modernizou no Brasil. Assim, os trabalhadores em "cacau" têm sua mão de obra explorada somente em troca de moradia em condições precárias e má alimentação, além de não receberem seus devidos salários. No atual cenário brasileiro, há realidades semelhantes, mesmo sendo proibida por lei, está prática ainda existe no Brasil, embora não haja mais o tronco, a posse do ser humano, nem grilhões para acorrentar o trabalhador. Hoje < evite esse termo, é melhor usar "atualmente"], os exploradores usam a falta de educação e a pobreza para acorrentar suas vítimas. Nesse sentido, confirma-se que este crime persiste desde o descobrimento do país, e sua raiz é a falta de conhecimento que muitos têm em relação aos seus direitos.
* Acredito que a introdução está boa, na estrutura

Em primeiro lugar, é preciso destacar que a escravidão é uma prática que existe, no Brasil, desde a década de 1500 e tem se modernizado. De acordo com "Brasil Escola", a escravidão iniciou-se nas terras brasileiras desde, aproximadamente, 1530 e sempre mostrou-se perversa, cujas consequências ainda são sentidas atualmente. Desse modo, é possível perceber que mesmo com sua abolição em 1888, esta prática modernizou-se e continua aprisionado muitos dos que estão à margem da sociedade, tanto porque sempre há quem não conheça os seus direitos, como porque há os que são a favor, como prova disso, em "cartas a favor da escravidão", o escritor José de Alencar defende politicamente a mão de obra escrava no Brasil. Então, fica claro que tal persistência é resultado de um país que possui uma classe privilegiada, onde certa parcela desta, assim como Alencar, não enxerga a escravidão como desumana, e menos ainda ainda como criminosa, e por este motivo continuam a defendê-la. Assim, entende-se que o trabalho escravo contemporâneo persistente mesmo após a sua abolição e que ele tem se modernizado, explorando as classes mais pobres de forma mascarada.
* Creio que está na estrutura correta, mas há repetições de palavras, termos, acaba falando a mesma coisa mais vezes. Acho que foi isso que fez sua redação ficar grande, se consegue resumir um pouco

Em segundo lugar, vê-se que o trabalho análogo ao de escravo ainda existe porque as vítimas deste ainda não conhecem, de fato, os seus direitos. De acordo com um estudo desenvolvido pela Boa Vista SCPC, apenas 7% da população brasileira conhece efetivamente seus direitos e deveres. Isso esclarece que, a causa da persistência deste crime se deve a tal fato. Com isso, muitos se submetem a condições de trabalho precárias, assim como em "Cacau" [aspas], onde os trabalhadores da zona cacaueira do Sul da Bahia aceitavam trabalhar exaustivamente e sem direito a descanso, folga e nem mesmo salário, pois a forma de pagamento destes era apenas um saldo para ser usado nas próprias fazendas. De igual modo, ainda há quem trabalhe sem receber adequadamente e, consequentemente, sem ter sua carteira assinada, para que possa usufruir de seus benefícios garantidos por lei. Assim, percebe-se que o não conhecimento é a principal arma que os exploradores têm para perpetuar a escravidão no país.
* Poderia ter escolhido um dos dois repertórios, não precisa rechear o parágrafo de dados, o importante é a estrutura + argumentação

Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar esta problemática que fere a dignidade humana. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, que detém a função de executar leis, intensificar a fiscalização do trabalho, principalmente nas zonas rurais por serem mais propícias e frequentes a esta condição de trabalho. Isso deve ser realizado por meio da contratação de mais servidores, que devem ser qualificado e discretos, afinal, é importante que o explorador da mão de obra não tome conhecimento da investigação antes do momento adequado, caso contrário, é provável que ele contorne a situação e fique impune. Dessa forma, o intuito é localizar o maior número possível casos, para regularizar a situação das vítimas. De tal modo, a realidade denunciada em "Cacau" será cada vez menos o retrato da relação entre empregador e empregado no Brasil.
* Acredito que a intervenção está completa
* Percebo que você domina a estrutura da redação, talvez precise ser mais objetiva para resumir o que se quer escrever. Mas se couber tudo na folha, então desconsidere :lol:


Espero ter ajudado! ;)

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Por Mendx
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#45084
@jherodrigues, Oi, obrigada pelas correções. Realmente eu tenho problema em ser sucinta, sempre escrevo mais do que me pedem. Estou tentando trabalhar nisso.
Fiz pelo computador e lá achei que estava um tamanho razoável, mas abrindo aqui pelo celular achei enorme também.
Obrigada mesmo! Na próxima evitarei tantas repetições.
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Por jheromagnoli
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#45089
@Mendx, procure fazer na folha, vai ajudar a ter uma noção do tamanho e você vai ser obrigada a ser objetiva :lol:

Fazer estudos por meio de fichas também é um exercício para ser mais objetivo, porque te obriga a resumir um tópico a um pequeno espaço de folha. É igual fazer "cola" para prova, outro meio que te faz escrever o que precisa em poucas palavras :lol:

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