Em primeira instância, tem-se a perseguição às mulheres que realizam o aborto como um fator que mostra como a discussão sobre o aborto é frágil nesse país. Sendo assim, a própria dramaturgia já retratou essa situação, como na série nacional: “Coisa mais linda”, que retrata as décadas de 1950 e 1960, onde uma das personagens fica grávida do marido, porém decide não ter o filho, visto que essa sofria violência doméstica e começou a ter reconhecimento em sua carreira. Então, o marido, quando descobre a situação, a mata e no julgamento acontece a difamação da falecida. Atualmente, percebe-se que a situação não mudou muito, já que a garota de 10 anos sofreu perseguição de grupos religiosos que queriam impedir o procedimento, mesmo sabendo que a menina iria morrer se continuasse com a gravidez.
Em segunda instância, apresenta-se o discurso pró-vida como outro fator que fragiliza a discussão do aborto no Brasil, além de ir contra a saúde da mulher em diversas circunstâncias. Esse discurso prega que o feto já é uma vida desde a sua concepção e vai contra todas as permissões para a realização do aborto, anencefalia, risco de morte da mãe ou gravidez resultada de estupro, de acordo com o Código Penal Brasileiro. Ademais, há diversos propagadores desse discurso no poder, querendo tornar cada vez mais difícil o acesso ao procedimento, colocando a saúde mental e física de diversas mulheres em risco.
Diante dos fatos mencionados, conclui-se que a discussão do aborto ainda é muito fragilizada e a mulher ainda sofre demasiadas interferências em questões relacionadas à sua saúde. Portanto, fazem-se necessárias medidas para que o problema seja resolvido, tal qual: a criação de uma ação voltada para o esclarecimento da população sobre o aborto e outras questões relacionadas à gravidez e à sexualidade, que seria realizada pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, contando com o apoio de grupos de estudos feministas, onde ocorreriam palestras com psicólogos, médicos e outros, para que a questão do aborto se torne menos frágil no país. Haja vista o postulado do educador Paulo Freire: “o diálogo cria a base para a colaboração”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada