Em primeiro lugar, a manutenção dos papéis de gênero, fortalecida pelas escolas e universidades, colaboram para a perpetuação do sexismo. Ao desenvolver todo um projeto educativo a partir da perspectiva ocidental e masculina, excluí as mulheres e suas contribuições à história e à construção da sociedade atual, perpetuando a ideia de que os homens são racionais, logo melhores intelectuais e produtores de conhecimento, enquanto as mulheres são seres emocionais, coadjuvantes e passivos diante das transformações no campo do saber. Isso acaba criando nas meninas, mesmo que inconscientemente, uma baixa autoestima intelectual, no sentido de que não se veem representadas ou inspiradas por outras mulheres ao longo do seu desenvolvimento, enquanto que os meninos tem sua imagem representada e supervalorizada, estando majoritariamente em todos os campos de conhecimento, o que também os incentiva a se envolver mais nesses espaços.
Além disso, o próprio mercado de trabalho limita a absorção da força feminina, priorizando os rapazes. Isso pode se dar através do evitamento de se contratar mulheres em razão da possibilidade de poder se tornarem mães, o que significaria que tendo que se ausentar ainda teria que continuar recebendo benefícios da empresa, o que não é considerado lucrativo. Também por causa disso, mulheres costumam receber menos que os homens, mesmo realizando as mesmas funções. Seria uma forma de descontar do seu salário os possíveis prejuízos gerados à empresa se se tornar mãe. Esse tipo de dinâmica perpetua, igualmente, a noção equivocada de que homens são mais competentes, uma vez que ocupam mais cargos, em funções mais altas e ganham mais e impede que mulheres consigam se desenvolver no mundo capitalista contemporâneo e tornem-se independentes, não só financeiramente, mas dos papéis de gênero.
Logo, com o objetivo de transpor esses obstáculos à promoção de uma sociedade mais justa e consciente, o Estado deve, através do Ministério da educação, realizar uma reformulação do plano nacional de educação, incentivando o ensino de mulheres e destacando sua importância para a história mundial e principalmente, nacional. Dessa forma, minimizar essa centralização ideológica masculina e destacar qualidades consideradas femininas que vão além da passividade e dos cuidados domésticos. Além disso, garantir que as leis trabalhistas sejam cumpridas e que as mulheres recebam salários equivalentes aos dos homens ao realizarem o mesmo serviço.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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