A Constituição Brasileira de 1988, afirma que todos os indivíduos possuem direito à igualdade, respeito, bem-estar e proteção. Porém, é notório que tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase quando se trata da desigualdade trabalhista entre homens e mulheres, a qual, impede que todos desfrutem igualmente de seus direitos. Torna-se importante pontuar que as principais causas para esse problema são os efeitos ocasionados pela desigualdade e desvalorização da voz feminina.
É de fundamental importância falar sobre essa pauta, a desigualdade de gênero é algo que acompanha o meio social a décadas, a qual, máscara o preconceito e o machismo em desculpas a fim de torna a mulher um alvo frágil e inútil na sociedade. Na série "Coisa mais linda" baseado em fatos reais em como era a vida de mulheres na década de 50, as quais, lutavam pela autonomia e voz na sociedade, entretanto, eram desrespeitadas, ameaçadas, sexualizadas e caladas pois na mente machista da sociedade, apenas os homens tinha capacidade de autonomia. Com isso, é notória que isso ainda ocorre nos dias atuais e precisa ser combatido urgentemente.
Outro fator preocupante é ocorrido pela desvalorização da voz feminina, a qual, é tratada com insignificância, ignorada ou até mesmo desvalorizada. Sendo o site "Gov.br" as mulheres são a maioria dos pesquisadores (mais de 60%), entretanto, ainda assim são as que possuem menor salário por estar de acordo com o projeto "Parent in", o qual, afirma que a maternidade tem impactos negativos na trajetória profissional de mulheres. Dessa forma, é nítido que isso é apenas mais uma desculpa para desqualificar o trabalho feminino.
Com isso pode-se concluir que a voz feminina em prol da autonomia, respeito e mérito trabalhista é algo que ocorre a décadas e precisa ser combatido urgentemente. Assim é de dever da sociedade e das plataformas digitais, ir as ruas fazendo protestos pacíficos a favor da igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo profissional, e nos meios computacionais divulgações sobre a valorização da voz feminina no mercado de trabalho, a fim de mobilizar á ocorrer novas mudanças. Também é de dever do Ministério da mulher juntamente com o Governo Federal, fazer o reajuste salarial a fim de dar mérito igualitário para homens e mulheres. Com isso espera-se que ocorra igualdade, valorização, autonomia e respeito a voz de mulheres.