O Brasil, tal qual a maioria das nações resultantes do colonialismo ocidental, dispõe de uma estrutura arraigada de opressão sistemática à mulher. Segundo as historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, autoras da obra: "Brasil: uma biografia", a nação brasileira compreende a mulher como um ser inferior em relação ao homem e que, portanto, a reduz aos trabalhos de casa, vistos como obrigatórios e naturais. A condição expressa pelas escritoras reflete a mentalidade opressiva atual, em que os trabalhos de cuidado são relativizados a uma ótica de naturalidade e são negligenciados. Isso gera a desvalorização dessa área feminina e, por conseguinte, o mantimento de um "status quo", estado atual das coisas, bastante nocivo às mulheres.
Além disso, a mídia desempenha um papel insuficiente e passivo na discussão da jornada feminina de cuidado. De acordo com a pensadora brasileira Djamila Ribeiro, a busca por soluções para determinado problema precisa, necessariamente, tirá-lo da invisibilidade. Todavia, em oposição ao conceito de Ribeiro, a mídia, na forma dos meios de comunicação, adota uma postura indiferente quanto ao caso, uma vez que se nega a veicular produções que denunciem a subvalorização em evidência. A passividade dos agentes midiáticos gera, dessa forma, o desconhecimento acerca do assunto por parte da comunidade brasileira, de modo a perpetuar a lógica da invisibilidade.
Portanto, percebe-se que o estado da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil é grave e demanda um projeto eficiente de enfrentamento. Desse modo, a mídia, responsável pela difusão da informação para a maior da população, deve, por meio de campanhas audiovisuais, disseminar conteúdos que explorem a importância da jornada laboral de cuidado protagonizada pela mulher, a fim de construir um consenso em torno da valorização da ação feminina no país. Assim, as forças midiáticas se comprometem com a verdade e com a contribuição para a consolidação de uma sociedade justa e equitativa.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada