De acordo com hegel "o estado é pai da população e tem o dever de cuidar de seus filhos ". desse modo, torna-se responsabilidade da atual gestão democrática brasileira impedir que o número de pessoas sem documentos pessoais como registro de nascimento aumente, porém, a ausência de educação institucional e assistência social acabam por contribuir com tal problemática descrita anteriormente.

Em primeira análise, não se pode deixar de destacar que a falta de incentivos e conhecimentos democráticos principalmente nas periferias do país, é uma das causas que reduzem o número de pessoas registradas desde o nascimento e eleva o índice de invisibilidade nacional, isso ocorre devido indivíduos considerados " pobres " pela sociedade sequer possuirem o conhecimento de quais os primeiros passos devem ser tomados para a primeira documentação, assim tornando o estado " pecador " por não oferecer suporte para os mesmos e agir na contramão da lei promulgada pela ONU em 1948, que garante a todos os indivíduos bem-estar e inclusão social.

Ademais, não se pode oferecer conhecimento institucional e isenção de taxa sem que ocorra assistências que possam facilitar e incentivar as pessoas, pois sem documentos pessoais primários o cidadão se ausenta de atividades escolares e trabalhistas, prejudicando a sociedade, já que a mesma é composta por todos, além de afetar diretamente a qualidade de vida, podendo ocasionar maiores problemas individuais, já que de acordo com o filósofo Platão " A qualidade de vida é de tamanha importância, de modo que ultrapassa a própria existência ".

Portanto, para que o estado cumpra seu papel como ancião populacional conforme Hegel descreve, o Governo deve aumentar ou incluir campanhas em periferias e hospitais de maternidades sobre o quão importante e necessário é obter as primeiras documentações, oferecendo assistência aos baixa renda e facilitando o máximo possível o processo para que se torne mais acessível, com intuito de diminuir o alto índice de invisibilidade.