Na série “Elite", os estudantes do colégio Las Encinas possuem aulas com tablets, projetores e computadores, havendo a integração da educação com o mundo digital. Entretanto, fora da ficção, existem entraves para haver a presença da tecnologia no sistema educacional. Nesse sentido, a escassa utilização tecnológica nas escolas, mas também, ineficácia de políticas públicas em prol da disponibilização de ferramentas virtuais, ocasiona a persistência da problemática no país.
Em primeira instância, vale ressaltar a escassa utilização de objetos tecnológicos na educação como impulsionador do problema. Outrossim, de acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE, quase 21% dos alunos responderam que a escola possui computadores, porém não são utilizados por eles. Ademais, muitos educadores não possuem conhecimento tecnológico e preferem continuar com o modelo tradicional de ensino. Logo, o aproveitamento de tais dispositivos fazem com que haja maior engajamento na sala de aula.
Faz-se mister, ainda, salientar a ineficácia de políticas públicas em prol da disponibilização de ferramentas virtuais como fator relacionado ao imbróglio. Por conseguinte, o Estado descumpre seu dever de garantir o equilíbrio social, como dito pelos contratualistas na teoria do Pacto Social. Além do mais, é válido frisar que desde a primeira infância deve existir contato com a tecnologia, pois desde de cedo irão aprender a utilizá-la em prol do conhecimento, não apenas como meio recreativo.
Deduz-se, então, que ações sejam feitas para resolver o infortúnio. Posto isso, o Ministério da Educação, como órgão responsável pela elaboração e execução da PNE, deve investir em cursos de capacitação para os professores, além de disponibilizar utensílios eletrônicos para serem usados em aula. De modo que, tanto estudantes quanto educadores , tenham mais opções de dinamizar e aumentar o interesse dos alunos, como já instaurado no colégio Las Encinas.