À priori, é necessário destacar como a negligência estatal está relacionada a temática. Segundo o artigo 5.° da Constituição Federal de 1988 "é dever do Estado desenvolver medidas para eliminar a discriminação contra a mulher na vida política pública", no entanto, é notório que essa não é uma realidade feminina do Brasil, uma vez que a nítida a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para mitigar as fraudes nas cotas femininas durante o período de candidaturas eleitorais dos partidos políticos brasileiros, ação que acarreta na diminuição de candidatas mulheres nas urnas eletrônicas. Dessa forma, é imprescindível que o Estado tome atitudes que vivem alterar essa realidade presente na política.
Ademais, cabe salientar como a lacuna educacional, nos moldes predominantes no Brasil, representa outra entrave no que tange a baixa participação feminina na política. Sob essa ótica, fundamenta-se o pensamento do líder sul-africano Nelson Mandela, que afirmava: "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Nesse sentido, é evidente que a falta de incentivo que as mulheres recebem, desde a infância, para assumirem posições de autoridade, principalmente em um contexto de liderança nacional, ocasiona a sub-representação política feminina, uma vez que, desde muito pequenas, as meninas são educadas para se tornarem mães e donas de casa.
Diante do exposto, portanto, fica claro que medidas precisam ser tomadas para solucionar os desafios supracitados. Desse modo, cabe ao Ministério Público, cujo dever, de acordo com "Constituição Cidadã", é garantir os interesses sociais e individuais, cobre do Estado ações concretas com o objetivo de mitigar as dificuldades em relação a falta de participação feminina na política brasileira. Dentre essas medidas, deve-se incluir a implementação de leis mais rígidas para a punição dos cidadãos que fraudarem cotas femininas, além da realização de palestras nas escolas, ministradas por deputadas, senadoras e prefeitas, visando incentivar o aumento das candidaturas femininas do futuro. Com essas medidas, a percepção platônica e o bem-estar social poderão ser alcançados.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada