O acesso à educação, como posto na constituição federal, é um direto a todo cidadão. Entretanto, grupos sociais desprivilegiados possuem maior dificuldade em comparação aos demais, e com isso, se faz necessário a existência de sistemas de cotas para o ingresso nas universidades. Nesse contexto, evidencia que o racismo estrutural, tal como a desigualdade econômica e suas consequências, contribuem para a problemática.
Primeiramente, observa-se que o racismo estrutural decorrente dos anos de escravidão e a falta de inclusão dos negros na sociedade após a abolição os excluí do acesso básico ao ensino. Dessa forma, assim como mostrados em dados do IBGE de 2018, com o incentivo e apoio por meio do sistema de cotas, a parcela de pretos e pardos em universidades foram de 50,3%. Visto isso, para os desafios encontrados pelos afetados da desigualdade histórica possuam oportunidades no ensino superior é importante tal ajuda.
Além disso, é notório que a dificuldade encontrada por negros e pardos deriva também da desigualdade social. Sob essa ótica, a necessidade de se trabalhar para sustentar a casa, por exemplo, faz com que crianças larguem a escola.
Portanto, a adoção de medidas que venham ampliar o sistema de cotas com intuito de melhorar o acesso é importante. Dessa maneira cabe ao poder judiciário e ao ministério da saúde analisar e fiscalizar o funcionamento das cotas, ampliando de forma de acesso e permanência nas faculdades. Somente assim, será mantido todos os direitos assegurados na constituição.

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