Com a terceira revolução industrial novas tecnologias foram surgindo e, como consequência, diferentes modos de trabalhos e de vida. Dessa maneira, o sedentarismo na vida dos brasileiros foi se tornando algo comum. Sob esse aspecto, convém uma deliberação das causas do óbice: a dinâmica da vida moderna e a nefasta desigualdade social.
É necessário, mormente, salientar o imediatismo como um complexo elemento motivador do revés. Acerca disso, o sociólogo Zigmunt Bauman criou o conceito de “modernidade líquida” para descrever a sociedade hodierna, a qual é fluída e célebre. À vista disso, os indivíduos acabam se alimentando de forma errônea sem pensar nos problemas de saúde os quais estes hábitos podem ocasionar, tais como, doenças cardiovasculares ou até mesmo doenças mentais. Destarte, é imprescindível evitar que a tecnologia ultrapasse a humanidade, como prelecionava Albert Einstein.
Outrossim, pode-se estabelecer como base para a adversidade as discrepâncias de classes sociais. De acordo com dados, o Brasil é o 9° país mais desigual do mundo e o 5° com o maior número de sedentários. Dessarte, a população menos favorecida não tem tempo suficiente para praticar atividades físicas, pois precisam trabalhar para sobreviver e, muitas das vezes, necessita escolher entre se alimentar ou se exercitar. Logo, é inadmissível esse cenário constrangedor em um país cuja bandeira emblema “Ordem e Progresso”.
Portanto, medidas são necessárias para a resolução de tamanho impasse. A priori, cabe ao Governo Federal- órgão responsável pela administração do país- por meio da mídia- principal meio de comunicação- realizar campanhas para a prática de atividades físicas, com o fito de incentivar a comunidade brasílica. Ademais, é essencial que o Ministério da Educação (MEC) junto às instituições educacionais desempenhem melhorias nas estruturas das escolas públicas, com o intuito de estimular as crianças e os adolescentes a se exercitarem. Assim, observar-se-ia um Brasil mais saudável e igualitário.