O filósofo Thomas More, em sua obra "Utopia", apresenta uma sociedade perfeita, a qual é caracterizada pela ausência de mazelas sociais. No entanto, ao se analisar a conjuntura brasileira, vê-se uma oposição ao texto sobredito, já que os desafios da saúde pública compromete a harmonia coletiva nacional. Diante disso, tem-se um problema não só pelo silenciamento, mas também pela insuficiência legislativa.
Ademais, é imperativo ressaltar a insuficiência legislativa como promotor do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, prevê, em seu artigo 196°, é dever do Estado garantir o acesso à saúde. Entretanto, essa legislação não tem sido sufi-ciente no que se refere a saúde pública, uma vez que o que o problema continua atuando fortemente no contexto atual. Assim, a lei sendo enfraquecida, dificulta-se a resolução desse impasse
Assim, medidas exequíveis são necessárias para resolver o impasse. Para tanto, o Governo, cuja função é manter a harmonia social, em parceria com o Ministério da saúde deve disponibilizar verbas para as unidades públicas de saúde, somente assim, as pessoas poderão usufruir de um sistema de saúde qualificado. Desse modo, atenua-se o impacto nocivo da saúde pública e a coletividade alcançará a Utopia de more
Em primeira análise, é necessário salientar o silenciamento como causa latente do problema. Segundo Djamila Ribeiro, é preciso tirar uma situação de invisibilidade para que soluções sejam propostas. No entanto, há um silenciamento instaurado no combate à má infraestrutura dos hospitais públicos, fazendo muitos pacientes tenham que ficar em corredores, e às vezes tendo que voltar para casa sem terem sido atendidos. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o silenciamento contribui para a perpetuação desse quadro deletério.