Na série "Sob Pressão" da Globo, é mostrado de forma clara e verdadeira o difícil dia a dia dos médicos em postos e hospitais no país. De maneira análoga a isso, temos uma saúde pública deficiente. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: falta de visibilidade e a privatização do SUS (Sistema Único de Saúde).
Em primeiro plano, existe a falta de visibilidade da importância do SUS, com um baixo investimento sendo realizado pelo governo. Nessa análise, segundo pesquisas do IBGE, 7 a cada 10 brasileiros utilizam o Sistema Único de Saúde. Desse modo, com a falta de recursos e com o número elevado de pacientes, os postos e hospitais possuem falta de materiais e equipamentos, sem contar a superlotação.
Além disso, é notório o problema em cessar o funcionamento do SUS, que acaba deixando 150 milhões de pessoas desamparadas. Consoante a isso, é direito ter acesso a saúde, como descrito na Constituição de 1988. Sendo assim, é inadmissível a população ficar sem atendimento por não ter condições financeiras.
Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham diminuir a deficiência da saúde pública brasileira. Por conseguinte, cabe ao Ministério da Saúde, juntamente com o Governo Federal, enviar maiores recursos, por meio de cortes de verbas em outras áreas, para que seja alcançada uma saúde básica de qualidade. Ademais, as mídias devem usar seu poder de persuasão para mostrar a importância do SUS na sociedade, para que o povo lute contra a privatização do mesmo. Somente assim, nos afastarmos da realidade mostrada em "Sob Pressão".