Infelizmente tivemos que passar por uma pandemia de COVID 19, para falarmos de saúde mental, um assunto que ainda é um tabu na sociedade contemporânea. Por conta de preconceitos que se tem sobre esse tema, por achar que saúde mental está associado à loucura, às perturbações variadas, pessoas que passam por isso sentem vergonha de procurar ajuda e muitas vezes sofrem caladas.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2022, 209.124 mil pessoas foram afastadas do trabalho por conta de transtornos mentais, entre depressão, distúrbios emocionais e psicológicos. Isso demostra que saúde mental é muito mais que uma pessoa louca ou perturbada, como acha a sociedade.

Por muito tempo, nas empresas esse assunto foi um tabu, porque os funcionários na maioria das vezes por medo de ser demitido não procurou ajuda. Com a pandemia ficou evidente que as empresas não ofereciam apoio psicológico e emocional, principalmente, no período grave de crise sanitária. Esse cenário mostra a importância de debates sobre políticas públicas para prevenir os impactos negativos do trabalho na saúde mental, promover o bem-estar do trabalhador e garantir seus direitos.

Recentes pesquisas demonstram que cada vez mais as pessoas estão tendo menos vergonha de falar sobre esse assunto com seu chefe. Portanto, as empresas devem trabalhar mais essa questão e implementar serviços de apoio psicológico, e emocional no trabalho. Além de programas de prevenção com parcerias do Ministério da Saúde junto as organizações sociais, para que cada vez mais pessoas falem desse assunto no trabalho e não tenham vergonha.

Saúde mental é coisa seria e não deve ser negligenciada.