Primeiramente, é fundamental enfatizar que a higiene oral é um hábito aprendido socialmente. Nesse sentido, Immanuel Kant, filósofo alemão, afirma que "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Dessa forma, é possível identificar que a desinformação acerca da ausência dos tratamentos adequados (como o desenvolvimento de cárie e gengivite, por exemplo), assim como a maneira correta de realizar os cuidados necessários, é um desafio potencializado por um sistema educacional deficitário. Assim, a incompetência de ensinar as primeiras gerações a forma correta de realizar os cuidados bucais, perpetua a problemática para as posteriores.
Além disso, outro agravante da situação se faz presente na figura do Estado que, por mais que esteja assegurado o direito à saúde para toda a população no art. 6 da Constituição de 88, não prática, permanece passível a situação. Isso, pois, para muitas pessoas, os tratamentos odontológicos permanecem inacessíveis, seja pelo alto custo na iniciativa privada, pelas enormes filas nos setores públicos, ou, até mesmo, pelo desconhecimento relativo à gratuidade desse serviço. Logo, mesmo após a sanção do programa Brasil Sorridente pelo então governo do presidente Lula, em 2004, que busca democratizar o acesso aos tratamentos bucais, a sua difusão no tecido social permanece escassa. Por conta disso, mesmo o Brasil sendo um dos países com a maior quantidade de dentistas do mundo, totalizando cerca de 19%, de acordo com o IBGE, fica claro como tal serviço permanece inacessível para grande parte da população.
Portanto, diante desse cenário, fica claro a necessidade de ações que atenuem esse entrave. Para isso, o Ministério da Saúde deverá realizar campanhas a fim conscientizar a população acerca da importância dos cuidados bucais. Estas devem ser ministradas por meio de parcerias com Mec, principalmente, nas redes de ensino fundamental, com o objetivo de instruir acerca da higiene bucal correta e divulgar os canais para os atendimentos odontológicos gratuitos. Através desta medida, espera-se que os jovens de hoje possam replicar o aprendizado para as gerações futuras e, doravante, casos como o retratado por Hitmann se limitem a ficção.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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