Desde a invenção do automóvel moderno, em 1886, o número de acidentes no trânsito não para de crescer. No Brasil contemporâneo, lamentavelmente, não tem sido diferente, posto que a falta de responsabilidade e respeito no trânsito tem se tornado cada vez mais evidente, visto que há falhas na formação cidadã, bem como a ineficiência das leis corroboram os impasses.
Indubitavelmente, o acesso à uma boa formação em relação ao transito ocorre de maneira precoce, tendo em vista que em vez das pessoas serem ensinadas a respeitar o direito de ir e vir de cada um, são testemunhas de atitudes errôneas no trânsito, o qual fica nítido o desrespeito e a carência de cidadania para com o próximo. Á exemplo: xingamentos e palavrões se tornaram comuns em meio às pessoas. Dessa forma, são necessárias medidas educativas urgentes para que todos tenham o conhecimento e que se construa um convívio harmônico diante das vias públicas.
Por outro lado, a ineficiência das leis rigorosas que visem melhorar tais situações é preocupante. Nesse víeis, atitudes como conduzir um veículo estando alcoolizado, não respeitar faixas de pedestres, semáforos etc, dificilmente são tratadas com a precisa rigidez. De acordo com Nicolau Maquiavel “Mesmo as leis bem ordenadas são impotentes diante dos costumes”. Logo, é preciso rever a aplicação das leis na sociedade para que os cidadãos se vejam no dever de cumpri-las.
Portanto, medidas são necessárias para solucionar os impasses. Cabe ao Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, criarem programas de educação para o trânsito nas escolas, para que os cidadãos sejam responsáveis e respeitosos com o próximo mediante as ações no trânsito brasileiro. Além disso, ao Poder Legislativo reformularem as leis de trânsito para que se tornem eficazes cotidianamente. Assim, garantir-se uma circulação no trânsito diferente da realidade atual.