Desde os primórdios da humanidade o povo andou em direção ao desenvolvimento de uma sociedade patriarcal, onde o homem detinha o poder e o mando da família e consequentemente do meio político também. Com o passar dos anos as mulheres foram conquistando mais direitos e uma maior visibilidade. Contudo, a representatividade no esporte ainda é baixa, havendo muita desigualdade de gênero e uma baixa valorização e remuneração comparado ao recebido pelos homens.
Nesse contexto, a desigualdade de gênero que é frequentemente vista no meio esportivo precisa ser superada. No artigo “Atividades Físicas Esportivas e Mulheres no Brasil”, escrito pela professora Helena Altmann, é destacado que durante o período da ditadura militar foram instituídos artigos onde a prática de esportes era proibida às mulheres , sendo apenas permitido para os homens. Sob o mesmo ponto de vista, pode destacar-se que isso se dava ao fato das mulheres terem como obrigação os afazeres domésticos e muitas vezes os filhos para cuidarem.
Ademais, nota-se que a valorização feminina nos esportes é baixa, ora em visibilidade, ora em remuneração. Nesse cenário, a jogadora de futebol Marta Vieira da Silva, que além de já ter jogado em vários times Brasileiros e Europeus, joga na Seleção brasileira, contém diversos títulos, ultrapassou diversos recordes, isso entre outros feitos realizados pela mesma. Recebe um salário e uma visibilidade bem menor comparada à alguns jogadores, como o Neymar. Assim, enquanto a valorização não acontecer, a representatividade dificilmente aumentará.
Portanto, o Ministério de Esporte por meio de uma análise e um estudo, deve ajustar os salário, levando em consideração o desempenho do atleta, desconsiderando seu gênero. E os meios de comunicação, devem promover uma maior visibilidade na mídia para os esportes femininos. Com a finalidade de incentivar mulheres a entrarem nesse meio e assim aumentar sua representatividade. Para que os primórdios da humanidade e a sociedade patriarcal fiquem no passado