Por AlanisRg81
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A constituição de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê o direito ao emprego remunerado como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a invisibilidade do trabalho de cuidado exercido por mulheres, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Logo, faz-se imperiosa a análise dos fatores que possibilitam esse quadro.

Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais eficazes que atenuem o problema. No mundo todo, cuidar de crianças, idosos e pessoas com deficiências físicas e mentais, assim como atividades domésticas variadas, como lavar, passar e cozinhar, em sua maioria, são exercidas por mulheres, que na maioria das vezes, recebem um salário indigno ou se quer recebem um salário. Essa perspectiva, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", uma vez que o Estado não cumpre com a sua função de garantir que os cidadãos usufruam de direitos indispensáveis, como o cuidado remunerado. O que infelizmente é evidente no País.

Outrossim, o machismo estrutural contribuí de forma intrínseca na perpetuação do problema, já que as atividades mencionadas anteriormente são vistas como obrigações femininas. Ademais, o Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que " Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito." De maneira ànaloga, os exercícios de cuidado vão de encontro à ética dos direitos humanos, dado que, se o individuo trabalha e não recebe um salário ou recebe um valor indigno, sua dignidade e seus direitos não estão sendo respeitados.

Portanto, medidas são necessárias para combater o óbice. O Ministério do trabalho deve elaborar uma lei que visa um salário mínimo adequado para as atividades de cuidado. Além disso, o governo federal deve promover campanhas publicitárias que visam a visibilidade do trabalho de cuidado tanto no âmbito trabalhista, quanto no familiar. Com o aumento da demanda de serviços de assistência, um pagamento mensal fornecido pelo Estado pode ser a chave para o fim do abandono de idosos e crianças. Tendo tomado essas medidas, o Brasil será um lugar muito mais justo e igualitário, onde o Estado cumpre com o seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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