Acompanhando os noticiários diariamente, observamos um aumento considerável no número de crimes cometidos por menores. Levando em consideração as punições que leis brasileiras dispõem para os mesmos, são intensas as discussões por medidas mais eficazes.
Um caso bastante relevante, é o de Liana Friedenbach, uma adolescente de 16 anos, que em 2003, foi estuprada e brutalmente assassinada, por Champinha, um jovem que na época dos fatos, possuía a mesma idade que a vítima.
Como o pena, o assassino cumpriu apenas 03 anos de internação e medidas sócio educativas em uma fundação para menores infratores. Ao completar a maioridade, continuou sob custódia do estado, e foi internado em uma unidade de saúde experimental, mantida com dinheiro público. Neste local, ele passa seus dias jogando videogame, futebol e assistindo televisão, sem previsão de saída, enquanto Liana teve sua vida interrompida, por pura maldade de uma pessoa cruel e sem escrúpulos.
A sensação que temos é de impunidade e injustiça, porém, reduzir a maioridade penal para 16 anos não é a solução. Pois deixaremos para trás, assassinos de 15, estupradores de 14, assaltantes de 13 anos, e uma porta aberta para pré adolescentes e crianças entrarem. Se o crime não tem idade, por qual motivo a punição teria? Ao cometer um delito, o menor deve ser emancipado, para que seja julgado e a partir de sua pena, seja encaminhado a um presídio como um criminoso qualquer. Havendo uma punição mais severa para estes, é provável que haja uma conscientização entre os outros, que consequentemente repensarão seus atos, além de trazer mais dignidade as famílias e as vítimas que sofreram nas mãos de tais.