A mobilidade urbana tem sido um problema recorrente no Brasil. Nos anos de 1875 a 1930 a urbanização das cidades brasileiras começava, o plano inicial era o ‘’embelezamento das cidades’’, onde eram construídas ruas largas e voltadas para a beleza da cidade e fazendo com que famílias de baixa renda cada vez mais migrassem para áreas mais afastadas. Analisando esse cenário e relacionado com o contexto atual da mobilidade urbana pode se afirmar que a falta de planejamento e de investimentos em rodovias, ruas, marginais, avenidas e pontes nas cidades agrava essa situação. Sendo assim, é necessário encontrar caminhos para combater essa problemática é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo estado.
Em primeiro plano, é licito postular que a mobilidade urbana interfere no bem estar populacional, o trânsito que é enfrentado por diversos cidadãos no cotidiano gera estresse, atraso, colisões, brigas, e assaltos principalmente em grandes centros urbanos. Diversos fatores podem contribuir para essa situação, uma delas é a situação das rodovias espalhadas pelo país, de acordo com a CNT, 59% da malha rodoviária pavimentada apresentam algum problema e foram considerados regulares, ruins ou péssimos. Desse modo mostrando a falta de infraestrutura e de investimento na área de transportes.
Outrossim, é o acumulo de carros gerado pelo individuo, que muitas vezes usa o carro com somente uma pessoa, aumentando o trafico de carros pelas cidades e aumentando também os índices de poluição, como o professor da faculdade de medicina de São Paulo (USP) e médico Paulo Saldiva compara ‘’ poluição gerada por carros a “cigarros ambientais’’ gerando diversos problemas de saúde para a população e aumentando o aquecimento global. Ademais a falta e a situação precária de transportes públicos agravam essa problemática, pois faz com que os indivíduos deixem de usar transportes comunitários para usar mais carros gerando ainda mais trânsito e poluição.
Em suma, é mister que o Estado tome providências para amenizar esse quadro atual. Logo para que esse problema seja solucionado, cabe ao estado juntamente com o ministério da infraestrutura realizar investimentos nos meios de transporte e nas politicas de trânsito para que haja uma melhor mobilidade e para que amenize problemas gerados aos cidadãos. Ademais cabe também ao individuo optar por meios de transportes que geram menos impactos ao meio ambiente, como usar bicicletas, praticar caminhadas em lugares próximos em vez de carros, ajudando não somente o meio ambiente, mas melhorando a saúde física e mental da sociedade.

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