Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que a falta de infraestrutura por parte dos países receptores dessas pessoas, tanto em busca de melhores condições de vida, como também de refugiados de crises humanitárias e políticas, deriva da ineficácia do poder público. Segundo o filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social, para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades, pessoas que buscam refúgio e auxílio acabam, muitas vezes, em situações mais profundas se comparadas com as anteriores. Destarte, fica evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Além disso, a xenofobia encarada pelos imigrantes apresenta-se como outro desafio da temática, uma vez que eles não são bem recebidos pela sociedade de sua nova pátria, consequentemente, acabam vivenciando maiores dificuldades na instalação e realização de seus objetivos. Sobre isso, de acordo com dados divulgados pela Central Nacional de Denúncias de Crimes, dentre as ocorrências registradas sobre o discurso de ódio, a categoria que mais cresceu foi a xenofobia, apresentando aumento de 874% entre 2021 e 2022. Logo, tudo isso retarda o combate à adversidade notificada, já que o não acolhimento dos destituídos contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Portanto, infere-se a necessidade da mitigação dos entraves em prol da redução dos desafios da crise migratória do século XXI. Assim, cabe ao Congresso Nacional, mediante alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ampliar os recursos para acolhimento de imigrantes de todas as condições, com o objetivo de amenizar suas dificuldades ao tomarem a decisão de abandonarem seus países de origem em busca de uma vida melhor e confortável, para que eles possam alcançar seus objetivos efetivamente com a migração. Dessa forma, poder-se-á concretizar a “Utopia de Morus” na sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada