Precipuamente, é fucral ressaltar a falha estatal como impulsionadora do óbice. Segundo a teoria contratualista, do filósofo Jhon Locke, o estado deve garantir os direitos inalienáveis para toda a população. Entretanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste reflete claramente nas entraves socioeconômicas das pessoas do sexo feminino, devido à falta de visibilidade sobre o trabalho de cuidado e, também, a ausência de recursos disponibilizados à essas mulheres. Logo, percebe-se a deturpação legislativa vigente, assim, medidas estratégicas devem ser tomadas para mediar essa situação inadmissível e preocupante.
Outrossim, vale salientar a alienação social, pautada na habituação, como forte causa do problema. De acordo com a filósofa francesa Simone de Beauvoir, "o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles". Paralelo a isso, observa-se a existência de uma sociedade completamente alienada à questão do trabalho de cuidado pela mulher, pois persiste a implementação de estereótipos nesse grupo populacional em decorrência de um passado histórico e cultural, em que as pessoas do sexo feminino eram delegadas à se submeterem aos cuidados domésticos sem sequer remuneração. Diante disso, é inadmissível que essa alienação continue contribuindo para esse cenário preocupante, visto que causa a desvalorização dessa parcela populacional ligada a esse trabalho.
Urge, portanto, que o Governo Federal, órgão responsável por garantir os direitos de todos, invista em políticas públicas que visem a valorização desse trabalho, por meio da distribuição de recursos que supra as necessidades dessas atividades pelas mulheres. Cabe, também, a mídia, que tem papel de informar os cidadãos, abordar sobre esse tema essencial, por meio de veículos digitais e palestras com profissionais. Assim, atenuar-se-à os impactos nocivos da invisibilidade do trabalho de cuidado pelas mulheres, superando a problemática e, por consequência, assemelhar-se à obra ateniense platônica.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada