Raízes da desigualdade racial no Brasil - FUVEST
Enviado: 25 Nov 2020 16:23
A desigualdade social foi diminuída com a Lei Áurea?
Desde a descoberta do Brasil, a sua economia baseava-se, principalmente, de atividades oriundas da mão de obra escrava negra. Em 1888, com a Lei Áurea, tornava-se proibido essa forma de trabalho, porém, não possuía nenhuma política de inserção social dessa população que tanto sofreu com isso, causando, assim, uma discrepância entre negros e brancos. Dessa maneira, faz se necessário a análise da forma com que a desigualdade racial se iniciou no Brasil, para se entender as consequências vistas até hoje.
A priori, antes da aprovação da lei de abolição da escravidão, os negros do Brasil eram vistos como objetos e, que em maior quantidade, possibilitava maior status social aos seus donos. Depois da lei, os negros se encontravam sem a possibilidade de concorrerem de forma justa com os brancos no mercado de trabalho, restando a eles os piores trabalhos e, evitando a ascensão social, não apenas sua, mas de toda a sua família e descendentes. Analisando esse período, segundo a proposta de Pierre Bourdieu, além de sofrerem humilhações e violência física, essa população ainda sofria com a violência simbólica, causada pela diferença da influência e importância na sociedade.
Em segunda análise, o racismo no Brasil foi instalado de forma não legal e velada, tornando-se assim, um combate difícil a um inimigo invisível e intangível. Ao contrário disso, países como os Estados Unidos e a África do Sul tiveram que lidar com leis de segregação e o Apartheid, facilitando a organização de movimentos para o combate. Hodiernamente, são visíveis os movimentos de visibilidade de minorias sociais aumentando a cada dia e, possibilitando, assim, a percepção do racismo nas pessoas, nas instituições sociais, em costumes, em falas e expressões.
Portanto, a segregação racial presenciada atualmente é reflexo da forma em que foi feita a colonização do Brasil e, principalmente, pelo modo que acabou sem promover a inclusão das classes afetadas pela escravidão. Afinal, o país passou cerca de 390 anos com a escravidão sendo uma forma de trabalho legal e apenas 130 com ela abdicada, causando assim, um enraizamento de costumes racistas na sociedade, e isso gerou a necessidade da criação de movimentos em busca de igualdade.
Desde a descoberta do Brasil, a sua economia baseava-se, principalmente, de atividades oriundas da mão de obra escrava negra. Em 1888, com a Lei Áurea, tornava-se proibido essa forma de trabalho, porém, não possuía nenhuma política de inserção social dessa população que tanto sofreu com isso, causando, assim, uma discrepância entre negros e brancos. Dessa maneira, faz se necessário a análise da forma com que a desigualdade racial se iniciou no Brasil, para se entender as consequências vistas até hoje.
A priori, antes da aprovação da lei de abolição da escravidão, os negros do Brasil eram vistos como objetos e, que em maior quantidade, possibilitava maior status social aos seus donos. Depois da lei, os negros se encontravam sem a possibilidade de concorrerem de forma justa com os brancos no mercado de trabalho, restando a eles os piores trabalhos e, evitando a ascensão social, não apenas sua, mas de toda a sua família e descendentes. Analisando esse período, segundo a proposta de Pierre Bourdieu, além de sofrerem humilhações e violência física, essa população ainda sofria com a violência simbólica, causada pela diferença da influência e importância na sociedade.
Em segunda análise, o racismo no Brasil foi instalado de forma não legal e velada, tornando-se assim, um combate difícil a um inimigo invisível e intangível. Ao contrário disso, países como os Estados Unidos e a África do Sul tiveram que lidar com leis de segregação e o Apartheid, facilitando a organização de movimentos para o combate. Hodiernamente, são visíveis os movimentos de visibilidade de minorias sociais aumentando a cada dia e, possibilitando, assim, a percepção do racismo nas pessoas, nas instituições sociais, em costumes, em falas e expressões.
Portanto, a segregação racial presenciada atualmente é reflexo da forma em que foi feita a colonização do Brasil e, principalmente, pelo modo que acabou sem promover a inclusão das classes afetadas pela escravidão. Afinal, o país passou cerca de 390 anos com a escravidão sendo uma forma de trabalho legal e apenas 130 com ela abdicada, causando assim, um enraizamento de costumes racistas na sociedade, e isso gerou a necessidade da criação de movimentos em busca de igualdade.