"O mais escândalo dos escândalos é que nos habituamos a eles". A afirmação feita pela filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode ser facilmente aplicada ao racismo estrutural, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da sociedade se habituar a ela. Esse lastimável cenário tem como causa o silenciamento da mídia e tem como consequência a segregação de raças.
Nesse contexto, destaca-se a omissão midiática como um dos fatores ligados a discriminação racial enraizada na sociedade. Segundo o escritório Aldous Huxley, os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados. Sob essa perspectiva, a ideia sobredita se aplica ao âmbito nacional, haja vista que a mídia silencia essa questão, de modo a não tornar a público lutas pela igualdade racial. Desse modo, em razão do silenciamento dos meios de comunicação, o problema perdura em solo brasileiro.
Por conseguinte, gera-se a segregação de raças. Posto isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mais de 70% da população em situação de pobreza são negros. Diante de tal exposto, é nítido que a sociedade preta sofre discriminação no mercado de trabalho, de forma a terra dificuldade de se empregar, enquanto pessoas de raça branca tem mais oportunidade nesse meio. Dessa forma, consequentemente o número de negros em pobreza aumenta. Logo, é inadmissível que a segregação de raças continue a permanecer.
Portanto, faz-se imprescindível que os meios de comunicação, como rádio e televisão, elaborem campanhas de combate ao racismo estrutural por meio de entrevistas ás vítimas de preconceito, e divulgar denuncias do mesmo, a fim de tal preconceito seja eliminado. Assim, espera-se que esse hábito deixe de existir.

@Van3554, pessoas

@pessoas,