"O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira"

Levando em consideração os aspectos, é correto afirmar que, a atual sociedade brasileira costuma associar à saúde mental e a doença mental, como se fossem a mesma coisa, que de fato, não são.
É relevante abordar, primeiramente que, a saúde mental é a base para emoções, pensamentos, autoestima, ideias e capacidade. Ela está relacionada a forma que o indivíduo reage as exigências da vida. Enquanto a doença mental é a variação de condições que interferem na vida social, humor, raciocínio, comportamento e baixa autoestima.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgou que o Brasil é o segundo país do mundo com a maior índice de pessoas depressivas e o país mais depressivo da América Latina. A depressão é considerada a doença do século, pois ela vai crescendo cada vez mais e destruindo vidas sociais e financeiros. Diante disso, os doentes mentais são vistos com maus olhos e acabam sofrendo discriminação pela sociedade, negligência e tratamentos precários pelo Estado.

Desta maneira, a observação crítica é ainda mais difícil, já que diante de uma grande maioria as doenças mentais não passam de frescuras e buscas por visibilidade. Tendo em vista isso, é importante ressaltar que um dos principais fatores para a dificuldade da normalização das doenças mentais, são as redes sociais, que tem como propósito idealizar padrões sociais, perfeitos e felizes, o tempo todo. Em síntese, essa idealização não passa de superficialidade imposta pela associação em que estamos vivendo.

Diante disso, é necessário implementar soluções, importância e devida atenção as doenças mentais. Por fim, a sociedade negligência realidades diferentes e distantes da sua, criando um enaltecimento de uma vida perfeita que infelizmente está muito longe de existir.