A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, defende em seu artigo 6°, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, o contexto brasileiro atual contraria essa condição, visto que, as pessoas que sofrem de doenças mentais não possuem tratamentos qualificados. Nesse sentido, evidencia - se a consolidação de um grave problema, que persiste devido não só à ausência de medidas governamentais, mas também à má influência midiática.
Em primeira análise, a ausência de medidas governamentais, mostra - se como um desafio à resolução desse problema. Nessa perspectiva, conforme o filósofo John Locke isso se torna uma violação do contrato social. Diante disso, o preconceito se torna um dos estigmas mais presentes na realidade dos brasileiros que passam por conflitos e perturbações mentais.
Em segunda análise, a má influência midiática apresenta - se como um fator que influencia nessa questão. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde - a cada 16 pessoas que sofrem por problemas mentais, 10 são mulheres. Contudo, a mídia prejudica nessa questão, pois esconde essa realidade da sociedade brasileira. Então, é indubitável que esse cenário permaneça no Brasil.
Portanto, medidas estratégicas são necessárias para reverter esse quadro. O Ministério da Saúde em parceria com as prefeituras, devem destinar verbas para a criação de clínicas especializadas, com tratamentos para pessoas com doenças mentais se recuperarem. Além disso, o Governo precisa promover palestras para toda comunidade, tratando sobre o preconceito com essas doenças e mostrando a verdadeira realidade da população. Assim, pode - se deixar essa problemática no passado brasileiro.