"Combate a cultura de assédio no Brasil"
Enviado: 18 Nov 2021 08:28
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Segundo a filósofa Djamila Ribeiro, é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Entretanto, há um silenciamento instaurado na questão do combate a cultura de assédio no Brasil, visto que muitas mulheres são alvos de perseguições psico-físicas na sociedade de maneira banalizada, refutando a garantia do direito básico à segurança. Nesse sentido, percebe-se um delicado cenário que tem como causas a mentalidade social e ineficiência nas leis.
Dessa forma, em primeira análise, o intelecto populacional é um desafio presente nesse imbróglio. Nessa perspectiva, consoante o sociólogo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, sucede um impasse na luta contra os comportamentos assediadores, uma vez que as mulheres - grupo mais frequente de ataques - desencadeiam massivamente um sentimento de medo. Nessa conjuntura, tal situação é evidenciada ao se sentirem reclusas quando trafegam nas ruas, suscitando em numerosos quadros de transtornos mentais, bem como a normalização do assédio. Logo, urge que esse panorama seja resolvido.
Em paralelo, o déficit nas leis é um entrave no que tange esse dilema. Nesse contexto, conforme o escritor Gilberto Dimenstien, no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítida no combate ao hábito do assédio, já que tamanha são os episódios de obsessões sem impunidade adequada, como no ambiente de trabalho, pelos quais mulheres são coagidas a aceitarem promoções de cargos de seus assediadores que consequentemente não são penalizados por conta do abuso de poder aquisitivo. Assim, é urgente que essa penalidade seja posta em prática.
Portanto, é imprescindível atuar sobre esse panorama. Para isso, o Poder Público deve criar políticas públicas, por meio de investimentos para combater a cultura do assédio no Brasil, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode, ainda, contar com a participação de influences digitais que sofreram atos de assédio a criarem conteúdos de vídeos que estimulem mais debates e denúncias. Paralelamente, é preciso intervir sobre o pensamento coletivo nessa problemática. Dessa forma, será possível sair da “invisibilidade” como defendeu Djamila.
Segundo a filósofa Djamila Ribeiro, é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Entretanto, há um silenciamento instaurado na questão do combate a cultura de assédio no Brasil, visto que muitas mulheres são alvos de perseguições psico-físicas na sociedade de maneira banalizada, refutando a garantia do direito básico à segurança. Nesse sentido, percebe-se um delicado cenário que tem como causas a mentalidade social e ineficiência nas leis.
Dessa forma, em primeira análise, o intelecto populacional é um desafio presente nesse imbróglio. Nessa perspectiva, consoante o sociólogo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, sucede um impasse na luta contra os comportamentos assediadores, uma vez que as mulheres - grupo mais frequente de ataques - desencadeiam massivamente um sentimento de medo. Nessa conjuntura, tal situação é evidenciada ao se sentirem reclusas quando trafegam nas ruas, suscitando em numerosos quadros de transtornos mentais, bem como a normalização do assédio. Logo, urge que esse panorama seja resolvido.
Em paralelo, o déficit nas leis é um entrave no que tange esse dilema. Nesse contexto, conforme o escritor Gilberto Dimenstien, no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítida no combate ao hábito do assédio, já que tamanha são os episódios de obsessões sem impunidade adequada, como no ambiente de trabalho, pelos quais mulheres são coagidas a aceitarem promoções de cargos de seus assediadores que consequentemente não são penalizados por conta do abuso de poder aquisitivo. Assim, é urgente que essa penalidade seja posta em prática.
Portanto, é imprescindível atuar sobre esse panorama. Para isso, o Poder Público deve criar políticas públicas, por meio de investimentos para combater a cultura do assédio no Brasil, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode, ainda, contar com a participação de influences digitais que sofreram atos de assédio a criarem conteúdos de vídeos que estimulem mais debates e denúncias. Paralelamente, é preciso intervir sobre o pensamento coletivo nessa problemática. Dessa forma, será possível sair da “invisibilidade” como defendeu Djamila.