Na biologia, a definição de quem somos nós, se resume em nosso corpo humano. Nós somos células. Na filosofia a diversas versões diferentes sobre quem somos. Essa simples pergunta “Quem Somos?” é mais difícil e complexa de ser respondida do que saber qual o sentido da vida.

Vivemos nos questionando sobre quem somos desde que aprendemos que somos alguém. Para cada pessoa somos alguém diferente. Criamos tantas versões diferentes de nós mesmo, que acabamos nos perdendo quando questionados sobre quem somos, criando assim um medo de encontrar nossa verdadeira versão. Mas se pararmos para compreender nossa existência nesse vasto universo, percebermos que somos apenas uma pequena parte dele, quase insignificante.

Outrossim, para a sociedade somos números e registros. Somos registrados ao nascer e só a partir desse momento viramos cidadãos. Mas ao decorrer de nossas vidas, somos números, ao ser chamado para preencher uma ficha médica, na chamada escolar, ao marcar ponto no trabalho. Possuímos nossos nomes, o que devia ser para nos diferenciar uns dos outros, mas são raras as pessoas que possuem um nome individual, ao qual ninguém ou poucas pessoas o possuem também.

Portanto, somos amigos, irmãos, pais, tios, avós, criação, evolução, somos sentimentos, somos mudanças. Somos seres vivos autoconscientes com capacidade de pensar, sentir e atuar com deliberação própria. Não somos só nosso corpo, célula, nomes ou números. Somos princípios inteligentes que sobrevivem à morte física. Apenas nosso corpo físico morre. Mas o nosso eu interior vive eternamente. Nossa alma.