Não muito raro, toma-se conhecimento da importância da interação do homem com o meio. Dado o exposto, após a primeira revolução industrial, a degradação ambiental aumentou de maneira exponencial, a qual, atualmente se tornou uma das principais preocupações da sociedade hodierna. Lamentavelmente, é notório a disparidade de catástrofes ambientais, ocorridas principalmente como consequência da retirada extensiva e esgotamento do meio. Essa realidade se deve, principalmente, à inoperância estatal e priorização de interesses financeiros. No entanto, faz-se necessário que o poder público atente-se à lacuna no que tange os desastres ambientais na modernidade e o preço de todo esse desenvolvimento.  

Primordialmente, é perceptível a negligência do Poder Público como um fator agravante para a problemática. Posto isso, Otto von Bismarck, em 1880, afirmou que o Estado deve garantir o bem-estar social da população. No entanto, a proteção do meio ambiente, bem constitucional, não está sendo efetivada, quando se analisa o controle e a fiscalização das atividades degradadoras, como ocorrido na amazônia com a mineracao ilegal, a qual bateu recordes de desmatamento.  Por consequência disso, uma parcela da população brasileira, vive à margem da sociedade, uma vez que não existem políticas públicas eficazes, como investimentos na educação, tornando essas pessoas vulneráveis a sofrerem com as consequências da degradação ambiental. Posto isso, o tema não recebe a atenção devida, o que acaba por dificultar a atuação sobre ele.

Em segundo plano, ressalta-se a priorização de interesses financeiros como um entrave no que tange à questão do desgaste ambiental, e todo custo do desenvolvimento. diante dessa perspectiva, no final do século XIX, o filósofo Theodor Adorno criou o termo Indústria Cultural, para observar os impactos do capitalismo na arte. Contudo, ao analisar tal premissa, percebe-se o mesmo problema acontecendo em relação ao meio ambiente, uma vez que, os interesses financeiros são mais valorizados. Assim, sem diálogo sério e massivo sobre esse problema, sua resolução é impedida.


Em virtude dos fatos mencionados, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, para solucionar tais entraves, o Governo Federal, com o apoio do Ministério da educação, e mídias de grande acesso; por meio de verbas governamentais, devem promover debates de obras literárias e filmes que abordam as consequências dos desastres ambientais. Tais discussões ocorrerão no próprio ambiente escolar, podendo ser aberta ao público, e não somente para os alunos, mas também para toda a comunidade, com intermédio dos professores, de modo que a sociedade não naturalize a alienação que a permeia. Assim, a população brasileira poderá atuar na melhora do país.