Na obra Raízes do Brasil, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, afirma que desde o período colonial o brasileiro acostumou em “dar um jeitinho” para escapar da burocracia portuguesa. Já no século XXI — e como bem se sabe, a história se repete — não é incomum situações onde as pessoas tentam dar um jeito para evitar aborrecimentos, seja furando uma fila, estacionando indevidamente ou jogando lixo na rua. Isso corrobora para uma cultura que menospreza os deveres legais e sociais do indivíduo, consequentemente prejudicando a vida em sociedade.
Sob essa ótica, a afirmação do cantor Renato Russo — “ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação” — torna-se evidente. Afinal, as pessoas anseiam por mudanças políticas, mas não estão dispostas em não praticar as falcatruas cotidianas, por julgarem pouco danosas ao bem-estar social em relação aos grandes casos de corrupção vindos de Brasília. Todavia, a corrupção não pode ser medida em graus de intensidade, estimando que certos atos são pouco prejudiciais em relação a outros. Esse parâmetro de decisão, inclusive, encontra-se na forma de escolha em quem o eleitor depositará seu voto e confiança para gestão política do país — o famigerado “menos pior”, conforme o jargão popular. Portanto, vencer esse estigma é concretizar boas práticas cívicas, não obstante, é rumar a nação sob a liderança de bons representantes do povo.
Assim, para que a realidade atual brasileira deixe de ser mais um reflexo presente nas músicas de Renato Russo, um agente é essencial para mudança de comportamento dos indivíduos — talvez, o mais relevante meio modelador para boas ações em sociedade — a educação. Nesse caso, é necessário que o Estado invista em inovações pedagógicas que visem uma complementação para formação do caráter do indivíduo. Exercícios de interação grupal são bons exemplos, como o esporte, que incentive a camaradagem e a autoridade ao próximo. Atrelado a isso, a educação dentro do ambiente familiar possui papel chave, pois são os pais, em primeiro momento, um espelho moral para formação do caráter do indivíduo, portanto, deve haver por parte desses, um bom exemplo para estimular uma base moral sólida e que respeite as regras em sociedade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada