A palavra motivação pode ser definida como motivos para a ação, no capitalismo as ações são norteadas pelo lucro. Logo, qualquer empresa neste sistema visa atender as necessidades dos consumidores liderando a competitividade, o que se aplica às ações de responsabilidade social. A grande questão é: "O que torna a responsabilidade social das empresas um fator competitivo?"

A resposta para essa questão está na filantropia presente nos consumidores, que tornam as ações das empresas para com a sociedade e o meio ambiente um critério decisivo de consumo. O atendimento a esse critério provoca no indivíduo ao consumir a sensação de "dever comprido".

Ao tratar sobre empresa e responsabilidade social percebe-se a importância da integração social. O famoso filósofo Émile Durkheim disse em sua teoria que a sociedade é um organismo vivo, as instituições funcionam como órgãos e os indivíduos como suas células, e por estarem interligados dependem um do outro para que haja um bom funcionamento. Desse modo, podemos pensar no surgimento da filantropia como fator competitiva, sendo os mecanismos de autodefesa desse organismo (a sociedade) para garantir a manutenção da vida.

Sendo assim, o que deve nortear as ações de responsabilidade social empresarial é a competitividade, o que significa dizer que estas ações devem ser tomadas a fim de atender da melhor maneira as exigências de caráter filantrópicos.