Previamente, é indispensável abordar acerca do que leva à formação e/ou graduação de cada vez mais profissionais em áreas específicas do curso apresentado, no Brasil, e analisar os impactos na sociedade brasileira.
De acordo com um estudo da Demográfica Médica 2018, foi apontado que 4 áreas médicas são as mais concorridas do país, concentrando 38, 4% de todos os especialistas de ambos os sexos, a saber: Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral e Ginecologia/Obstetrícia.
Através de uma compreensível análise, é possível notar que isso se dá pelo fato de que o sistema público de saúde praticamente depende desses campos. Entretanto, o interesse reside na tão aclamada e procurada Clínica Geral.
Decerto que a razão dessa área possuir mais especialistas seja o fato da mesma ser um pré-requisito para outras, como a gastrenterologia e neurologia, que por sinal também são muito comuns na atualidade.
Algo importante de se destacar, é que a Clínica não engloba as áreas médicas citadas no parágrafo anterior - quando se falava das mais frequentadas no Brasil -, e é nesse ponto que se percebe certo “diferencial”, onde argumentos podem ser verdadeiramente expostos.
Ao examinar esse ramo, pode-se considerá-lo como a base da Medicina. Seu ponto forte seriam os desafios diagnósticos, o que pode ser de extrema relevância por propiciar conhecimentos amplos aos clínicos que atuam na Saúde Pública.
Certamente que o SUS (Sistema Único de Saúde, cuja finalidade de criação é ser um sistema público de saúde que atenda a população) poderia melhorar suas precárias condições. Entretanto, existe a falta de recursos nesse âmbito, o que dificulta um bom e eficiente atendimento. Como uma das causas para esse contexto, existe a má distribuição de médicos que acabam por gerar dois problemas: o primeiro é o fato de que o Brasil tem um território muito populoso e pouco povoado (em algumas regiões), e outro, se dá pela má distribuição de médicos entre os setores públicos e privados de saúde.
Consoante os dados da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) de 2018, doze médicos são registrados (sendo a maioria clínicos) a cada mil habitantes na região Sudeste e como contraste, na parte do Norte e Nordeste, há menos de um capacitado, nessa proporção de mil. A diferença é assustadora, e embora ainda tenha ocorrido certa interiorização nessas duas últimas regiões (57% de mais vagas abertas), há grande precariedade educacional nas escolas. Existe muito a ser aprimorado.
Em face à essa realidade, pode sim se afirmar que a área mais impactante da Medicina, pelo menos no Brasil, é a Clínica, devido aos fatores positivos e negativos, expostos anteriormente.
É de fato uma área de extrema importância e que também deveria ser mais valorizada, a partir de melhores condições de trabalho, o que significa mais investimentos por parte do governo, não esquecendo também de outras áreas pouco ocupadas da Medicina, melhorando assim todo o sistema e visando a saúde popular.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada