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Por francis
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#2460
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em questão na sociedade brasileira, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Os movimentos e protestos populares a que o Brasil assistiu nos meses de junho e julho de 2013 trouxeram à tona a questão da mobilidade urbana e da acessibilidade, que está implicada (e diretamente) na formação e construção da identidade do indivíduo. Chaves na sociabilização dos habitantes de uma cidade, elas propiciam o acesso a seus recursos mais importantes: o capital social, cultural e econômico.
Assim, o direito à cidade é um dos direitos maiores das sociedades modernas. Uma das condições decisivas para que a acessibilidade aos bens urbanos se efetive é a mobilidade urbana, algo que vai além de transportes e da mera funcionalidade da cidade.
A mobilidade urbana não deve ser pensada apenas pelo viés técnico, como área de domínio dos engenheiros especializados, pois não se trata apenas de ofertar meios de transporte para uma demanda de circulação, instalando equipamentos e tecnologias. É a cidade que precisa ser pensada em conexão com a questão da mobilidade e, de fato, isso não ocorre no Brasil.
Uma questão-chave que precisa ser compreendida: a cidade condiciona as formas de mobilidade, como as condições de mobilidade influem sobre a cidade. Conectar as dimensões nos leva a perguntar: que mobilidade para qual tipo de cidade? A forma da cidade, morfologia urbana, não pode ser abstraída quando se pensa a mobilidade urbana. Mas, por incrível que pareça, tudo o que acompanhamos sobre as questões relativas à mobilidade urbana das cidades brasileiras ignora essa relação.
Disponível em: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/157.

TEXTO II
O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.
O problema agravou-se nas últimas décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades.
Segundo o relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe”, 80% da população latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte.
A má qualidade do transporte público e o incentivo ao consumo faz a população optar pelo transporte individual. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com um crescimento médio de 77%. Os dados revelam que o número de automóveis e motocicletas nas 12 principais capitais do país aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões, entre 2001 e 2011. Esses números correspondem a 44% da frota nacional.
Trecho disponível em http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/ atualidades/mobilidadeurbana-como-solucionar-o-problema-do-transito-nas-metropoles.htm

TEXTO III
Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em questão na sociedade brasileira.png

TEXTO IV
Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em questão na sociedade brasileira2.png
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Por mandaaug
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#103493
O primeiro automóvel da história foi criado pelo alemão Karl Benz no século XIX e apresentava 3 rodas, com motor à base de gasolina, sendo uma opção apenas da elite. Porém, com os avanços tecnológicos do século XX, os carros se tornaram populares. A partir desses fatos, é importante ressaltar a presença dos automóveis no meio civil brasileiro e observar as entrelinhas que perpetuam as questões de mobilidade urbana no país. Nesse sentido, pode-se afirmar que as transformações do espaço ao longo da história do Brasil e a precarização dos transportes coletivos estão diretamente interligadas com o assunto.
Primeiramente, é válido destacar que o espaço sofre transformações mútuas com os processos de industrialização e urbanização. Durante a Era Vargas, as vias terrestres foram ampliadas e a Fábrica Nacional de Motores surgiu em meio a outras invenções do Governo, o que mostrava uma tendência à popularização de veículos automotores no Brasil. Entretanto, analisando o crescimento desordenado das cidades brasileiras, é indiscutível que a distribuição das urbes foi mal planejada. Dessa maneira, é importante salientar que a transformação do espaço nacional provocou o aumento do número de carros nas ruas e, consequentemente, a maior emissão de gases poluentes a partir da combustão necessária para o funcionamento dos motores.
Além disso, é pertinente ressaltar que a precarização dos transportes públicos contribui para os problemas da mobilidade urbana no Brasil. Nessa perspectiva, muitas vezes, as empresas responsáveis por coletivos não fazem manutenção regular ou diminuem a frota e, ainda sim, continuam a acrescer no preço da passagem, demonstrando descaso com o cidadão. Dessa forma, é indubitável que a negligência relacionada a um direito social fundamental, o acesso ao transporte público, perpetua a baixa qualidade desses automóveis e do serviço em características gerais.
Torna-se evidente, portanto, que a dinâmica dos centros urbanos brasileiros precisam de mudanças urgentes. Sendo assim, é dever das secretarias municipais de transporte de cada cidade estabelecer um número mínimo de coletivos por rota que devem circular pela cidade, fiscalizando assiduamente suas condições, a fim de inibir a negligência das empresas. Ademais, o Ministério da Infraestutura deve estimular a compra de bicicletas e criação de ciclovias em todo o território nacional, promovendo uma opção de mobilidade sustentável. A partir dessas resoluções, o Brasil poderá superar os efeitos da criação de Karl Benz.
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Por AndreFc
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#119590
Utopia, a famosa obra do escritor britânico Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, ausente de problemas sociais. No entanto, a realidade brasileira é adversa a idealizada na obra, pois os desafios na mobilidade urbana no Brasil apresenta diversas barreiras, as quais dificultam os planos de More. Logo, analisa-se as causas dessa conjectura: A negligência governamental e a Omissão da sociedade.
Observa-se, diante dessa conjectura, em primeiro lugar, a negligência governamental que é um obstáculo presente no impasse para a melhoria da mobilidade. Thomas Hobbes, filósofo inglês assegura que o Estado é responsável por garantir o bem estar da população. No entanto, tal responsabilidade não estar sendo cumprida, visto que a máquina estatal falha em proporcionar campanhas de orientações sobre os cuidados que todos os cidadãos tem em preservar as vias, ciclofaixas, canteiros... Dessa forma, é essencial que o governo cumpra com seu papel junto à sociedade.
Paralelo a isso, a omissão da sociedade é outro obstáculo a ser enfrentado. A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação. Relata Oscar Wilde, filósofo irlandês. Todavia, percebe-se que a sociedade não demonstra insatisfação em relação à assuntos voltados para a mobilidade urbana mas na prática existe a falta de empatia e cuidados na preservação e segurança desses espaços que a população utiliza no dia a dia, vale ressaltar que alguns problemas sociais como, desemprego, é um dos motivos que contribui de forma indireta para os problemas da mobilidade, uma vez que utilizam espaços das ruas para instalar seus comércios. Assim, é notório que estes problemas de mobilidade permaneçam como um ponto de melhoria mas cidades.
Portanto, neste viés, as escolas responsáveis pela transformação social devem conscientizar a sociedade sobre a importância dos cuidados das vias, ruas e Avenidas por meio de projetos pedagógicos, como palestras, orientações mas redes sociais ou mobilizando os cidadãos jovens para divulgar campanhas nas ruas , junto aos orgãos publicos sobre os cuidados e preservação destes espaços. Dessa maneira, teremos vias, ruas, Avenidas servindo e contribuindo com uma mobilidade ideal para todos os cidadãos. Logo, a realidade brasileira estará mais próxima da idealizada por More.
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