- O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
- Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
- tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
- fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
- apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
- apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
A resiliência distingue-se pela habilidade do ser humano responder às demandas da vida cotidiana de forma positiva, a despeito das adversidades enfrentadas ao longo de seu ciclo vital de desenvolvimento, resultando na combinação entre os atributos do indivíduo, de seu ambiente familiar, social e cultural. Denomina-se resiliência a capacidade de superar as mais difíceis situações, enquanto outras pessoas ficam aprisionadas na infelicidade e na angústia que se abatem sobre elas.
Oriunda do latim, a palavra resilio denota retornar a um estado anterior, sendo empregada, na engenharia e na física, para definir a capacidade de um corpo físico voltar ao seu estado normal, depois de haver sofrido uma pressão sobre si. Posteriormente, o termo foi adaptado para as ciências humanas e da saúde, exprimindo a capacidade que alguns indivíduos possuem para resistirem às adversidades, a força necessária para a saúde mental estabilizar-se durante a vida, mesmo após a exposição a riscos. Demonstrando a habilidade de se acomodar e reequilibrar frente às adversidades.
TEXTO II
TEXTO III
Uma questão fundamental no estudo da resiliência é identificar seu fundamento. O estudo da resiliência tem evoluído em sintonia com uma compreensão mais abrangente das fontes de competência humana. À medida que a psicologia e a psicopatologia do desenvolvimento avançaram para alcançar uma compreensão cada vez mais complexa dos processos psicológicos, qualquer característica individual é considerada em relação à experiência em múltiplas áreas sociais – família, vizinhança, cultura, escola, grupos de pares e momento histórico.
Abordagens contextuais veem a resiliência como uma função da capacidade da família e de outros aspectos do ambiente social para atenuar circunstâncias adversas. Tanto em um contexto histórico quanto no presente, experiências são importantes na vida da criança.
Abordagens desenvolvimentistas veem as capacidades adaptativas no presente como resultado de adaptações bem-sucedidas à condições estressantes no passado do indivíduo. Sob alguns pontos de vista, enfrentar de forma bem-sucedida estressores moderados anteriores pode servir como uma vacina para preparar as crianças contra os efeitos de importantes estressores posteriormente